O Bebê de Bridget Jones fecha com chave de ouro a história da personagem

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No começo dos anos dois mil, mais precisamente em 2001, era lançado um filme que mudaria minha visão de filmes de comédia romântica, O Diário de Bridget Jones. Não era necessariamente preconceito contra filmes desse gênero, mas eu não conseguia ficar imerso e me identificar com as obras até então lançadas, salvo Um Lugar Chamado Notting Hill – que por coincidência é um filme que é protagonizado por Hugh Grant.

O início definiu o que vemos agora

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Pois bem, Renee Zellweger, em o Diário de Bridget Jones nos mostrou uma personagem desajustada na sociedade, preocupada com o que os outros pensam, cheia de falhas e erros e super preocupada com seu ‘sobrepeso’. Era muito divertido vê-la em situações estranhas, principalmente para encontrar o seu grande amor – dividido entre o garanhão Daniel Cleaver (Hugh Grant) e o inglês comedido e sério, Mark Darcy (Colin Firth). Nessa ocasião, enxergava naquela personagem uma semelhança incrível comigo, e sem querer dar uma de antropólogo, acredito que com qualquer pessoa. Bridget demonstrava uma insegurança absurda, mas, aos trancos e barrancos, enfrentava a vida de uma maneira divertida e com um astral diferente, sempre anotando em seu diário e narrando a história.

Em 2004, a sequência direta foi tão legal quanto. Dessa vez, novamente Daniel Cleaver (Hugh Grant) tenta conquistar a personagem e tirá-la das mãos de Mark Darcy (Colin Firth). Obviamente as coisas acontecem de uma maneira super inusitada, mas conseguiram manter a diversão e as características da jornada da garota.

Bridget está de volta

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Agora, 12 anos depois, volta a personagem com mais de 40 anos, solteira – pois é, Mark casou com outra – numa crise de idade, cheia de manias, medos, porém com uma maturidade que deu gosto de ver. Como tudo na vida de Bridget acontece das maneiras mais malucas possíveis, ela conhece um bilionário, Jack (Patrick Dempsey) e reencontra Mark, ou seja, mais uma vez ela precisa escolher entre o duvidoso e o duvidoso. Por uma ironia do destino, Bridget engravida, e é aí que as coisas ficam mais dramáticas e engraçadas.

Não apenas a personagem, mas também a diretora Sharon Maguire, que já havia dirigido o primeiro longa da série, retorna para dar o toque final necessário. Já ouviram a frase “Termine o que começou“, pois bem, nada mais justo do que Maguire, que conhece a personagem como ninguém, volte para reavivar todo aquele sentimento criado na década passada.

Destaque positivo para o destino muito engraçado que deram para Daniel Cleaver (Hugh Grant). Se o filme não fosse o que eu esperava, valeria só pelas cenas que envolveram Cleaver.

A Diversão ainda é o carro chefe

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Agora bem sucedida no trabalho, mas ainda com coisas “por fazer”, Bridget se mete numas confusões que, mais uma vez, somente ela poderia estar envolvida.

Cenas extremamente divertidas tiram boas risadas e mostram que Bridget ainda tem muito o que aprender e que ensinar. Mark Darcy continua o mesmo típico inglês, um personagem carrancudo, fechado, mas que esconde uma paixão muito forte, mas foi a chegada de Jack que mudou toda a direção. Dempsey encarnou um personagem excêntrico muito bem, conseguindo ter uma química muito interessante com os personagens, dando um respiro e uma liberdade americana que causou nos ingleses uma reviravolta.

Obviamente, aliado a diversão e toda a irreverência da trama, vem aquela parte dramática, afinal de contas, o filme romântico precisa disso. Mas, assim como os outros, não foi algo muito meloso e cheio de clichês, pelo contrário, foi descontraído e (não acredito que vou escrever isso) bonitinho.

Vamos sentir saudades

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Ao longo do filme eu confesso que estava com medo do desfecho não ser condizente com o que a personagem representava, e acreditava piamente que eles estragariam a Bridget que tanto foi fiel ao seu jeito de ser, mas felizmente isso não ocorreu. O filme terminou do jeito que deveria terminar, assim como a senhora Jones – teve o fim digno fechando com chave de ouro a trilogia.

Não dá para ter certeza se Bridget Jones não voltará às telonas, mas ao que tudo indica, o filme conseguiu amarrar todas as pontas e encerrar de uma maneira que estejamos satisfeitos com a garota e seu destino final. Pensando dessa maneira, posso dizer com toda certeza que iremos sentir saudades das trapalhadas, atitudes e maluquices da personagem.

Concluindo, O bebê de Bridget Jones é um filme que consegue ao mesmo tempo que modernizar seu estilo, viajar no tempo e relembrar os momentos mais incríveis que tanto nos deixaram interessados nessa ótima personagem. Recomendo não apenas para os que gostam do gênero, ou da personagem, mas também para aqueles que sabem que nem sempre tudo acontece como queremos e que a melhor maneira de passar pelas dificuldades é enfrentar do jeito que você é.

O filme sairá no dia 29 de Setembro nos principais cinemas nacionais.

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Uma resposta

  1. Cara, assiti o filme e gostei muito,porém tem uma coisa no final que me deixou confuso: Na última cena do filme, um jornal aparece e fala “Playboy é encontrado vivo após dois anos de um acidente de avião” ou algo do tipo, e tinha uma foto ao lado que não vi direito,mas acho que era o Mark,você sabe oque aquilo queria dizer?

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