Além de Phantasy Star, Kodama também ajudou a criar jogos como Sonic the Hedgehog 2 e Skies of Arcadia
Nesta última quinta-feira (27), a SEGA confirmou, para a surpresa de muitos jogadores, a morte de Rieko Kodama. Conhecida por ter atuado na linha de frente em franquias como Phantasy Star e Skies of Arcadia, a desenvolvedora faleceu aos 58 anos. Segundo a empresa, o falecimento de Rieko aconteceu em maio deste ano e, em respeito à família, mais detalhes sobre o acontecimento não serão revelados.
De início, a informação foi destacada pelo jornalista Nick Thorpe, no Twitter. Na ocasião, ele percebeu uma homenagem à desenvolvedora nos créditos do Mega Drive Mini 2. “Em memória de Rieko Kodama”, diz o pequeno texto. Posteriormente, o tweet chegou à atenção de um dos produtores da SEGA, Yosuke Oskunari, que respondeu confirmando. Mais tarde, houve a confirmação de forma oficial para o IGN do Japão.
“Nós oramos para que a falecida descanse em paz, e oferecemos nossa gratidão por sua enorme contribuição para a Sega”, disse um porta-voz da companhia (via IGN). A produtora não quis entrar em mais detalhes por respeito à família de Kodama.
Em seguida, veja:
As you understand it. We respected her.
— Yosuke Okunari /奥成洋輔 (@okunari) 27 de outubro de 2022
“Os créditos da equipe incluem uma mensagem memorial para Rieko Kodama. Ela começou como uma artista em jogos como Alex Kidd In Miracle World e Sonic the Hedgehog, e foi a produtora de Skies of Arcadia, 7th Dragon e mais recentemente, os jogos Sega Ages para Switch”, diz ele.
Pioneira da indústria
Conhecida como Phoenix Rie, Kodama começou a trabalhar no mercado de jogos na década de 80, atuando como designer e, depois, como produtora e diretora. Além de ter trabalhado em Sonic the Hedgehog 2 e Skies of Arcadia, Kodama tornou-se conhecida por ser a líder criativa da série de JRPG Phantasy Star, chegando a ganhar o prêmio de ‘Pioneer Award’ no Game Developers Choice Awards 2019.
Na época, ela afirmou que não gostava muito dos holofotes, reforçando que o desenvolvimento de qualquer jogo é um “processo coletivo”. Veja seu comentário:
“Não tenho certeza se é pela cultura corporativa da SEGA ou outra coisa, mas nunca senti que estava em desvantagem só porque sou uma mulher. Estive trabalhando em várias coisas relacionadas ao desenvolvimento de games por mais de 30 anos, e, desde que me juntei à SEGA, não fui tratada de forma diferente dos homens”
Fonte: IGN
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