A Razer registrou um aparelho bastante parecido com o Nintendo Switch
Enquanto Microsoft e a Sony não parecem dispostas a investir em portáteis, outra fabricante pode concorrer com o Nintendo Switch. A Razer, conhecida por seus acessórios para PC e consoles, registrou recentemente um gadget bem parecido com o console híbrido. Voltado para a jogatina portátil, ele traria controles que se acoplam magneticamente à sua tela central.
A imagem que surge junto à patente da empresa lembra bastante o design do Switch. A diferença fica por conta do display maior e da disposição dos botões. Aparentemente, a ideia é oferecer duas unidades destacáveis, mas que não podem ser usadas individualmente. Também podemos ver um controle em cruz convencional nas mesmas posições que os comandos de ação.
Publicada no início de agosto, a patente foi descoberta pelo Let’s Go Digital, que fez alguns modelos em 3D a partir dela. O site é o mesmo que revelou a suposta carcaça oficial dos kits de desenvolvimento do PlayStation 5. No entanto, não há dados sobre as especificações de hardware que o portátil da Razer poderia ter.
Razer se pronuncia
Em um comunicado oficial enviado à Eurogamer Portugal, a Razer reconheceu ser a responsável pelo registro. No entanto, a empresa não confirmou se realmente vai produzi-lo no futuro ou quando isso pode acontecer. Na prática, o registro pode ser somente uma forma de ela conseguir o direito de usar certos designs e tecnologias.
A empresa afirma que sempre trabalha para registrar novas patentes com conceitos e designs inovadores. Com mais de 3 mil registros em seu portfólio, a companhia já ganhou prêmios como o da World Intellectual Property Organization. Ela também lembrou que lançou em 2013 o Razer Edge, primeiro tablet do mercado com comandos removíveis.
“As nossas patentes poderão ou não ser lançadas no mercado. E não comentamos produtos ainda não anunciados”, afirmou a corporação. A declaração não coloca um ponto final na possibilidade de que o Switch realmente ganhe um concorrente. Com um formato híbrido, ele mostrou que ainda há boas oportunidades a serem exploradas por quem investe na jogatina portátil.
Fontes: Eurogamer Portugal e Let’s Go Digital
