The Last of Us: Temporada 1, Episódio 1 – A humanidade perdeu

The Last of Us

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AVISO: Este texto contém SPOILERS do primeiro episódio de The Last of Us, exibido no HBO Max

Após anos de antecipação e espera, The Last of Us enfim estreou no HBO Max. O primeiro episódio da primeira temporada trouxe um novo contexto para a sega de Ellie e Joel, sob o panorama de mudanças impactantes em contraposto ao material original. Por exemplo, logo de cara, a série nos traz uma atmosfera e eventos passados que vai além do cenário premeditado pelo primeiro jogo da franquia.

Dito isso, este texto aborda detalhes a respeito do primeiro episódio, bem como algumas curiosidades que entram em contraste com o primeiro jogo.

A partir deste ponto, o texto traz SPOILERS do primeiro episódio de The Last of Us
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O episódio começou com uma ampla justificativa para os eventos que viriam à seguir. Em uma entrevista de televisão, temos uma explicação digna para o porque da humanidade “perder” anos depois. É interessante notar que, quando anunciado que a explicação para o vírus da série seria alterado para compor melhor o ritmo narrativo, houve certa relutância. No entanto, o início do primeiro episódio conseguiu amarrar bem a ideia de que os fungos sobrevivem à partir de resistência à temperaturas maiores, e conforme o tempo é alterado – devido à drásticas mudanças climáticas – é possível que determinadas espécies sobrevivam sob condições incomuns.

A estrada para o desastre

The Last of Us

O primeiro episódio de The Last of Us desempenhou um excelente papel em entregar o que esperamos de Joel. Durante o primeiro ato, é evidente o quanto Sarah é sua prioridade. Mesmo com Tommy ao lado, não há decisão que impeça de focar no bem-estar de sua filha. Graças ao formato diferente de um jogo, aproveitou bem a oportunidade para explorar melhor a relação antes que o caos se manifestasse.

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Há um excelente destaque para o trajeto de carro, onde o caos nas ruas e os aviões em queda compõem uma paisagem tão devastadora quanto intrigante. A visão escolhida pela cinegrafia compôs uma cena que arremeteu ao mesmo segmento do jogo.

Em seguida, Joel e Tommy se separam, e testemunhamos uma das cenas mais icônicas da franquia. Uma cena onde tanto Pedro Pascal quanto Nico Parker – atriz que interpreta a filha de Joel – desempenharam com maestria. Apesar do pouco tempo de tela, Nico fez valer de sua conexão com a personagem, e entregou uma performance agonizante, digna do mesmo impacto que o primeiro jogo causou originalmente.

Por ser um dos momentos de maior importância em The Last of Us, fico feliz em dizer que a série conseguiu captar a atmosfera da maneira mais impactante possível.

20 anos depois

Com uma diferença de tempo entre os acontecimentos do primeiro ato e a sequência, Pedro Pascal realmente se destaca como Joel. É à partir deste ponto que conferimos uma versão cética e desolada de Joel. Este também é o momento em que temos a primeira menção aos Vaga-Lumes, tratados como uma grande ameaça ao grupo que vive dentro das muralhas em Boston.

Annie Wersching brilha como Tess em sua primeira aparição, exibindo a personalidade forte atribuída à mesma personagem no jogo. O fato da série permitir ampliar os horizontes narrativos, garantiu que Tess tivesse tempo de tela ainda maior, e um papel muito mais significativo na construção do “mito” que existe em torno de Joel. Afinal de contas, ele não é somente temido, como sua metodologia para “lidar com confrontos” se tornou conhecida entre grupos formados e contrabandistas.

Relação complexa

Por fim, Pedro Pascal e Bella Ramsey – ambos nos papeis de Joel e Ellie respectivamente – demonstraram uma química que justifica a escolha do elenco. O primeiro encontro conturbado conseguiu ditar o que será uma relação turbulenta. Mas não somente isso, como Bella demonstrou uma nova perspectiva sob Ellie, onde a personagem age de forma mais energética e ainda descuidada, traçando uma jornada de maturidade forçada para o decorrer da primeira temporada.

Esta relação, por sua vez, é outro quesito em que a série de The Last of Us conseguiu adaptar de forma contundente.

O que vem a seguir?

O final dramático, onde Joel, Ellie e Tess escaparam para um lugar inóspito, salienta que veremos mais dos fungos e dos infectados à partir do segundo episódio.

Temos então, com a sequência dos eventos do primeiro episódio, o início da jornada que envolve Ellie e Joel. A descoberta sobre Ellie estar infectada gerou um gancho com ótimos precedentes para os eventos à seguir. O contraste de teimosia e relutância, que existe nos dois personagens, também precede momentos que serão significativos no futuro.

Há muito terreno para cobrir, considerando o desenrolar do surto violento de Joel, e principalmente o lugar ao qual seguiram em fuga. A atmosfera e o cenário final criaram uma excelente paisagem para o encerramento, enquanto a trilha sonora compôs um desfecho digno para o início da série.

O próximo episódio de The Last of Us vai ao ar no dia 22 de janeiro, as 23h00 (horário de Brasília), na plataforma HBO Max.

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