The Lord of the Rings: Gollum é um horrendo e excelente sonífero – Análise | Review

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Desde o anúncio, The Lord of the Rings: Gollum, o novo jogo da Daedalic Entertainment em parceria com a Nacon, despertou dúvidas e incertezas. Essa adaptação ambiciosa, que busca explorar o universo de Tolkien ao dar contexto a um dos personagens mais icônicos de O Senhor dos Anéis, infelizmente não entregou um produto final satisfatório. Minha experiência com o jogo foi repleta de problemas técnicos e gráficos, o que comprometeu grandemente a minha imersão – e olha que tentei, mas atingi o meu limite.

Lançado em 25 de maio de 2023 nas plataformas do PS5/ PS4, Xbox Series/ Xbox One e PC, Gollum não teve a adaptação que merecia e sua feiura não chega nem perto dos problemas técnicos e gráficos que foi me apresentado.

Gollum não merecia isso

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The Lord of the Rings: Gollum

Vou começar pela pior parte: o visual e o técnico. Estes segmentos fizeram da minha experiência ao longo de muitas horas com o game, desagradável. O design visual do Gollum é deplorável, falhando em capturar a essência do personagem tão importante – eles conseguiram deixar o personagem mais feio do que sua aparência vista nos filmes da franquia.

O personagem em si possui um design desprovido de detalhes e realismo. Infelizmente, o jogo como um todo transmite uma sensação superficial e preguiçosa. Nada em TLofR: Gollum é belo, e profundo. Mas os problemas não se limitam apenas a isso. O jogo apresentou constantes quedas de FPS e problemas de desempenho, mesmo em uma placa de vídeo RTX 3060 Ti – as animações chegaram a rodar a 13 FPS, não estou brincando.

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Se o visual e o desempenho técnico fossem os únicos problemas…

Somado a isso, a jogabilidade em Gollum é desmotivadora, com mecânicas monótonas e missões tediosas. Durante a maior parte do tempo, exploramos cenários com objetivos triviais inseridos em mecânicas travadas. O ritmo lento e a falta de criatividade nas etapas das missões tornam a experiência um verdadeiro suplício.

Além disso, os diálogos, que oferecem opções entre as personalidades de Gollum e Smeagol, carecem de relevância dentro do contexto do jogo, que por si só já é desinteressante. Junte e misture esses problemas e pronto: você ganha um belo exercício para dormir.

Em resumo, o que já era ruim se torna ainda pior em um combo assustador, fazendo de The Lords of The Ring: Gollum a pior experiência de 2023.

Mas e a história?

A história de The Lord of the Rings: Gollum acontece em paralelo aos eventos de A Sociedade do Anel. Isso por si só já tem uma importância. Assim, esta lacuna nunca contada antes ganha forma em eventos que nos leva a jornada da busca de Gollum pelo seu Precioso.

A narrativa sem dúvidas é o que há de mais rico e primoroso, pois há referências de tudo que já vimos do universo de Tolkien, como também há uma expansão deste universo. No entanto, não tem como sustentar uma experiência narrativa com tantos problemas em outras alegorias.

Afinal, The Lords of the Rings: Gollum é tudo isso mesmo?

Em resumo, The Lord of the Rings: Gollum não vale o investimento atualmente e nem mesmo em um futuro próximo. Os problemas estruturais, visuais e técnicos comprometem severamente a qualidade do jogo. E, apesar da narrativa interessante, ela não consegue superar as falhas e deficiências presentes na obra da Daedalic Entertainment.

Em suma, a jornada de Smeagol em busca de seu Precioso não foi tão preciosa assim.

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