The Walking Dead S07E06 – Potencial jogado fora

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ATENÇÃO: Este texto está LOTADO DE SPOILER e é recomendado para quem viu o quinto episódio da sétima temporada de The Walking Dead. Se você quer ver o que achamos dos demais episódios, clique nos links abaixo:

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Uma péssima fórmula vem sendo aplicada a esta sétima temporada de The Walking Dead, onde os diversos núcleos da série são tratados de forma separada em episódios que mostram apenas os acontecimentos de um único local, deixando todo o resto de fora. O formato funciona em alguns momentos para entendermos o passado de algum personagem, como foi com Morgan na temporada passada, mas em casos como o de hoje não.

Começou bem, mas depois foi ladeira abaixo

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O começo do episódio me estranhou ao ponto de eu pensar que estava vendo um novo capítulo de Fear The Walking Dead, o spinoff da série da AMC que tem personagens totalmente diferentes da série principal. Porém, tudo mudou ao ver Tara, personagem que não apareceu em nenhum momento dos cinco primeiros capítulos, e então a série resolveu nos contar o que houve com ela. A personagem tem um tom mais cômico que as vezes parece forçado, mas no geral, sua importância na série pode ser totalmente questionada.

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Então, vemos uma pequena garota querendo literalmente matar porque sim, sem motivo aparente, apenas pra sentir como é. Se divertindo eliminando os zumbis, ela pareceu não saber a diferença de matar um humano ou um walker justamente pelo que está vendo acontecer em sua comunidade, um local que não mede esforços para continuar escondido dos Salvadores e que, ao mesmo tempo, molda o perfil das crianças de uma forma totalmente diferente da sociedade normal. Assim, a violência, morte e proteção do que é seu passa a ser algo natural na vida dos pequenos, que começam a moldar o futuro dos seres humanos num mundo como aquele.

Quem se importa com a Tara?

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Então, depois desse começo que parecia épico, Tara vai entrando num local altamente protegido, sem ser vista mesmo com pessoas de guarda em todo lugar, aí do nada todo mundo começa a pegar armas, simplesmente pra que a série nos mostre que se um dia, por qualquer motivo Rick e sua turma precisem de armas, é ali que eles vão encontrar. E começa um tiroteio sem sentido e de toda parte. Misteriosamente, nenhuma bala acertou Tara. Sério, esse caso dela precisa ser estudado.

Ela corria desengonçada e as mulheres da nova e desconhecida vila erravam tiros de todo tipo de armas, mas quando uma delas chegou bem perto com uma escopeta, arma que tem um tiro que se espalha, eu não via outro futuro para Tara senão a morte, e misteriosamente ela continuava desviando dos tiros. O Flash ficaria orgulhoso dela. No entanto, mesmo com todo o risco que ela corria, eu só conseguia pensar no que viria depois, caso ela perecesse ali. A única coisa que me vinha a cabeça é que não sentiria falta alguma dela, assim como praticamente esqueci de sua existência nos cinco primeiros episódios da temporada.

Qualidade esquecida

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Uma das grandes qualidades de The Walking Dead é a alta qualidade de produção e este episódio deixou tudo isso de lado, apesar de nos introduzir a uma vila com hábitos peculiares, novidade total para a série até mesmo pra quem acompanha os quadrinhos, mas que teve um potencial desperdiçado de uma maneira sem igual. Cenas mal feitas – como as do tiroteio – e como aquela final, que Tara tentava voltar para Heath, demonstram que este capitulo serviu pra duas coisas: mostrar que Tara está viva (e que a atriz Alanna Masterson, que deu a luz a uma menina recentemente, ainda está na série) e que o ser humano continua sendo o maior monstro naquele mundo repleto de criaturas bizarras.

No entanto, foi tudo feito com cara de as pressas, sem profundidade e com qualidade discutível, que tirou muito da imersão. Tara não é uma personagem muito importante para os arcos que estamos vendo atualmente e não havia motivos para focar um capítulo inteiro na personagem. Se ao menos tivessem alternado entre situações diferentes, como Hilltop, Alexandria e Salvadorese e com qualidade, as coisas pudessem ter melhorado e este episódio não seria o pior da temporada até aqui.

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