Vigil: The Longest Night surpreende e é um dos melhores Indies de 2020

Vigil: The Longest Night

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A atual geração de consoles teve grandes jogos indies que conseguiram resgatar a magia do saudoso estilo Metroidvania. Títulos como Hollow Knight, Dead Cells, Blasphemous, Bloodstained – aliás dos mesmo criador de Castlevania: Symphony of the Night – entre outros deixaram suas marcas trazendo de volta este clássico conceito aos games. 

Assim, com o fim desta atual geração um novo título surge como o mesmo conceito dos citados acima. Vigil: The Longest Night foi desenvolvido pela a Glass Heart Games e lançado para PC e Nintendo Switch em 14 de Outubro. Em suma, com o conceito firmado no estilo Metroidvania, será que Vigil: The Longest Night conseguirá ser único ou apenas mais do mesmo?

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Eu me chamo João Antônio, e venha conferir minhas impressões em mais uma análise do Combo Infinito.

Mistério e muita obscuridade

No controle de Leila – uma membro da vigília – retornamos a sua cidade natal em busca do paradeiro de sua irmã Bruna. Em paralelo, nesta realidade onde não há iluminação solar, as trevas habitam e sua cidade natal vem sendo assolada por criaturas bizarras. Assim, nossa jornada se baseia em encontrar a irmã de Leila, enquanto, ao mesmo tempo, enfrentamos os horrores que habitam essa cidade.  

O enredo de Vigil é profundo, e muito bem desenvolvido. Assim, trazendo uma pegada clássica – sem introduções e tudo voltado ao diálogo e documentos –  a estrutura narrativa se desenvolve por meio dos NPC’s – que são a grande fonte de informações presente no jogo. Cada um dos (NPC’s) tem sua história e importância dentro de todo o cerne do game. Ainda mais, são os responsáveis por darem nuances na narrativa ocasionando eventos secundários dentro do jogo. 

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Vigil: The Longest Night

Estas missões secundárias são bem interessantes e cheias de contexto que vão desde um lendário jogo de cartas e um capacete sujo perdido.  Em resumo, Vigil é uma grande experiência em narrativa que se desenvolve e se ramifica fazendo um bom uso de seus NPC’s.

Um Metroidvania diferente

Vigil: The Longest Night é um clássico Metroidvania e sua inspiração em Castlevania: Symphony of the Night são visíveis em todo level design dos cenários, bem como nos mapas. De fato, ver o espectro deste clássico de PS1 traz um sentimento único para quem já o jogou a anos atrás. Contudo, seu conceito embasado no estilo Metroidvania traz novidades que enriquecem a experiência e dão uma autenticidade ao produto.

Primeiramente,  o título traz aspectos de RPG ao melhor estilo The Witcher 3 com NPC’s que dão  mais camadas à narrativa. Em seguida, é nos apresentado um sistema de árvores de skills divididas em quatros segmentos. Assim, três deles são voltados para suas armas e o um deles para Leila. Além desta parte de evolução do personagem – que são feitas por meio de pontos de habilidades toda vez que você sobe de nível – temos a parte de forja. Este aspecto Souls-like dentro do game nos proporciona dar atributos as nossas armas com materiais específicos onde você pode encantar ou aumentar o dano dos equipamentos.

Por fim, o game possui localidades e entre os cenários temos é a zona central do game. Assim, como o bom e tradicional RPG, essa área é repleta de NPC’s e locais interativos como: a forja, lojas de suprimento, taverna e outros locais. Porém o que torna este local incrível é esta nova visão de HUB em um cenário 2D

Sem poupar esforços nos detalhes

The Longest Night me fascinou por muitos aspectos. Porém um deles é seu esmero em entregar uma direção de arte com cenários, planos de fundo e inimigos super detalhistas. Em todos os novos levels descobertos nos deparamos com uma direção de arte distinta, densa e repleta de detalhes. Em particular, um dos locais que mais me chamou atenção é a área central do game, onde encontramos inúmeras casas. E o que presenciamos são ambientes, dentro destes estabelecimentos, tão detalhistas quanto são por fora. 

Assim, os movimentos das folhagens, o plano de fundo visível e denso são um dos elementos atribuídos dentro desta direção de arte impecável que supera muitas direções de artes de games com maiores orçamentos. Em adição, os inimigos são o grande desafio em Vigil. Mas, se tem uma coisa que pode se equiparar com este nível de desafio é a criatividade colocada em cada um dos tais. Cada cenário, em específico, traz um novo inimigo que se diferencia tanto em ataques, quanto em design. Cada um possui seu estilo, sua premissa – bem criativa por sinal – e os chefes nos surpreende por tamanha dificuldade e pelo capricho depositado em seu designEm suma, Vigil: The Longest Night, além de nos encantar com sua profundidade narrativa, é um colírios aos olhos.

Afinal, o que será de Vigil: The Longest Night?

Vigil: The Longest Night é mais um Metroidvania que chega para compor a lista de grandes jogos indies dentro da indústria. No entanto, a experiência trazida por Vigil vai além deste conceito tão usado nos títulos indies atualmente. Dito isso, sua narrativa densa, profunda e variável juntamente com um sistema bem implementado de RPG com um visual impecável fazem deste título merecedor de tais elogios.

De todo modo, se você é um amante desse estilo de game você terá uma experiência incrível em todos os âmbitos: sejam os narrativos, sejam os voltados para área técnica e de gameplay. Portanto, Vigil é o mais novo nome a se mencionar com um dos melhores games indies de 2020. 

Confira mais das nossas análises clicando aqui.

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