Xenoblade Chronicles 3 é um RPG GIGANTESCO e muito gratificante | Análise / Review

Xenoblade Chronicles 3

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O que você faria se descobrisse que a vida é mais do que te contaram? Xenoblade Chronicles 3 tem essa premissa, envolvendo guerra, conflitos, amizades e escolhas. O novo RPG da Monolith e Nintendo saiu no final de Julho para Nintendo Switch, mas eu não poderia deixar de falar dele aqui com vocês, uma vez que este game vem me acompanhando desde então basicamente todos os dias. E acredite, eu ainda tenho uma porrada de coisas para fazer nele. 

Contudo, vamos ao review, que não importa o que eu escreva aqui, não fará jus ao tamanho que Xenoblade Chronicles 3 possui.

Xenoblade Chronicles 3 é uma história de vida, amizade e confiança
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Xenoblade Chronicles 3

A história de Xenoblade Chronicles 3 se passa muito tempo depois do primeiro e do segundo game. Agora, temos novos protagonistas e tudo que aconteceu nos dois primeiros jogos possui ligação direta com a história. Embora não seja totalmente necessário ter  jogado os games anteriores, o novo título pega tudo que havia antes para moldar o novo mundo e seus personagens. 

E, ainda que exista um personagem mais central, jogamos com seis guerreiros: Noah, Mio, Sena, Lanz, Eunie e Taion. Cada um deles possui uma classe com golpes específicos e combinações próprias. Contudo, a maneira com a qual eles se conhecem é o que gera diversos conflitos e relacionamentos inesperados.

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Por exemplo, Noah, Lanz e Eunie são soldados Keves, enquanto que Mio, Sena e Taion são Agnus. No mundo de Xenoblade Chronicles 3, as colônias possuem seus próprios capitães e uma organização para enfrentar outras colônias (como Keves e Agnus) para encher o nível do Flame Clock, uma espécie de relógio que fica nos Ferronis, grandes instalações militares que servem de casa para os soldados. 

Assim, quando os soldados não batalham ou não enfrentam monstros, a chama vai se apagando e seus recursos diminuindo. Dessa forma, se faz necessário que cada uma das colônias e seus exércitos sempre estejam sempre em batalha. Mas claro que por trás de tudo isso existem diversos interesses, uma organização muito mal intencionada e muitas surpresas. 

No meio disso tudo, nossos personagens descobrem que a vida é muito mais do que falaram para eles. Além disso, atingem um icônico poder que pode mudar tudo nesse mundo e, assim, a aventura começa para valer.

O combate é um divisor de opiniões

Xenoblade Chronicles 3

Como cada um dos personagens possuem habilidades próprias, e você pode ficar mudando entre eles, o que gera muitas camadas de diversão. Contudo, a maneira que combatemos é um pouco enfadonha. Ainda que possamos escolher as ações dos guerreiros em um combate em tempo real, eles podem ficar atacando sozinhos e, geralmente, a vitória é garantida. No geral, se seu nível for igual ou maior que o adversário, não há muitas dificuldades. 

Então, conforme avançamos, ganhamos acesso a mais recursos, como os Ouroboros, que são uma espécie de fusão com grandes resultados no combate. Mesmo assim, a dinamica não muda muito e grande parte dos jogadores pode ficar enjoado do sistema de combate, o que é muito grave para o gênero de RPG. Particularmente, eu gostei do combate, mas acho que havia muitas oportunidades de melhorar este aspecto já que estamos no terceiro jogo da franquia.

Porém, Xenoblade Chronicles 3 tem tantas opções que alguns jogadores podem se empolgar mais ainda. É possível mudar as classes dos personagens no melhor estilo “job” que tínhamos em Final Fantasy Tactics. Além disso, existe um comando de Chain Combo que traz animações e estratégias  legais de se executar, com uma trilha sonora de primeira. A propósito, a trilha sonora de Xenoblade Chronicles 3 é maravilhosa, assim como o voice acting em inglês e japonês – infelizmente, o game não veio legendado em pt-br.

Xenoblade Chronicles 3 tem chefes bem fortes, mas do jeito errado

Além do combate não ser tão empolgante como poderia, os chefes do jogo são muito fortes no que diz respeito a barra de vida. Embora eles sejam fortes e desafiantes, na maioria das vezes o combate vira uma bagunça e não conseguimos curtir tanto. Assim, como a vida do chefe é muito longa, tudo se resume a ficar repetindo a estratégia por muito tempo durante as batalhas.

 A solução que encontrei – e que uso na maioria dos RPGs – foi treinar quando encontrava inimigos mais fortes e, assim, fui ficando tão poderoso que as batalhas contra os chefes deixaram de ser tão maçantes. Além disso, eu sempre busquei as missões paralelas que Xenoblade Chronicles 3 oferece. Além de contar ótimas histórias, também são bem recompensadoras em XP. Então, meu personagem chegava nos chefes com poder o suficiente para fazer as batalhas serem mais rápidas.

O mundo é lindo e vasto!

É incrível como alguns jogos do Nintendo Switch tiram tudo do console. Xenoblade Chronicles 3 é um grande exemplo disso. Embora o segundo game da franquia tenha entregado gráficos bem questionáveis no modo portátil do Switch, tudo melhorou neste novo jogo. Assim, tanto no dock quanto no modo portátil, Xenoblade Chronicles 3 é lindo! É possível ver cenários bem distantes em qualquer parte do mapa e tudo roda com um bom desempenho. Além disso, os personagens também são muito bem construídos, dando a sensação de que estamos assistindo a um anime. 

Como o mapa é bem aberto, podemos explorar vários cantos em busca de baús ou soldados mortos, para que Noah e Mio possam fazer a passagem destes soldados deste mundo para o outro. No entanto, mesmo com esse gigantesco mundo aberto, o mesmo é dividido por sessões que, de vez em quando, exigem um loading time para ser carregado. Felizmente, é tudo bem rápido e temos ótimas opções de viagem rápida. 

Por fim, além de inimigos de diversos níveis, no meio do cenário existem também criaturas mega poderosas, assim como nos games anteriores. Então, você precisa  explorar tudo com calma e sempre estar ligado em quem poderá te atacar de surpresa. Ainda assim, vejo que a exploração de Xenoblade Chronicles 3 já mostra um certo cansaço e muita repetição, sendo a descoberta dos novos locais o grande segredo da imersão do game. Mas não sei se isso pode permanecer do mesmo jeito em um futuro jogo. Talvez seja a hora de mudanças mais drásticas e mais novidades.

O que há de melhor em Xenoblade Chronicles 3?

Xenoblade Chronicles 3 tem um nível de imersão muito interessante para um jogo que, para mim, erra em alguns aspectos importantes de um RPG. A repetição e exploração um tanto quanto vazia é recompensada pelas missões principais e paralelas que são muito bem construídas. Além disso, existem diversas cenas não jogáveis que são excelentes em todos os níveis. Além disso, você sempre vai conhecer personagens interessantes e histórias emocionantes – principalmente dos protagonistas, conforme avançam na história e vão descobrindo mais sobre o mundo e sobre si mesmos.

Assim, vejo que Xenoblade Chronicles 3 é um baita jogo, que sofre com a necessidade dos produtores ficarem presos nas raízes da franquia Xenoblade. Isso não é ruim, mas talvez possa ter atrapalhado na ambição do game no que diz respeito ao gameplay. Porém, tudo é tão gigantesco e tão bem ligado na narrativa que muitos dos problemas se tornam apenas incômodos. Dessa forma, não há como deixar passar este belo game, que com certeza vai lhe deixar pensativo a respeito de muitos aspectos da vida e das pessoas que estão ao seu redor.

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