Diretor explica a relação que existe entre Yakuza e a “luxúria“
Para muitos, a franquia Yakuza é uma representação das histórias por trás de famílias que controlam o crime organizado no Japão. No entanto, este panorama é apenas um quadro maior que serve para emoldurar mensagens profundas em cada um dos jogos. A trajetória árdua de Kazuma Kiryu envolve conflitos por riquezas, amor, e controle suficiente para dobrar a sociedade sob as vontades e costumes dos valores empregados pelas famílias dominantes.
E com essa perspectiva em mente, o diretor Masayoshi Yokoyama afirma que Yakuza não está tentando “retratar a vida autêntica dos sindicatos do crime“. Ou seja, não se trata de uma adaptação derivada da realidade – e os jogos deixam isso claro em momentos peculiares.
Ao comentar sobre a franquia Yakuza em uma edição da revista Edge, Yokoyama declarou que a saga explora em focar “histórias que despertam um autêntico drama humano.”
Yokoyama descreve:
“O objetivo principal do nosso estúdio não é retratar a Yakuza japonesa. É retratar as pessoas que estão em posição onde elas são mais prováveis de enfrentar situações de vida ou morte. Isso nos permite explorar emoções e dramas humanos fundamentais.“
Entre os pontos centrais para as tramas de Yakuza, está a “luxúria“. Isso se torna evidente de várias formas, se considerarmos como os Cabarés possuem importância fundamental para cada história, bem como o desejo dos personagens de dominar tanto territórios quanto adquirir riquezas inimagináveis.
E de fato, para uma abordagem mais realista, hoje o estúdio Ryu Ga Gotoku possui a IP Judgment, que conta com dois títulos já lançados. Mas no caso de Yakuza, existe uma teatralidade mais que perceptível, em especial nas cenas que focam em diálogos.
Este ano, a franquia Yakuza abraça de vez o nome Like a Dragon, com a chegada de Like a Dragon: Ishin. Este, por sua vez, se trata de uma nova versão do jogo lançado apenas no oriente. Like a Dragon: Ishin contará com versões para Xbox One, Xbox Series X|S, PS4, PS5 e PC’s, no dia 21 de Fevereiro de 2023.
Fonte: Edge (entrevista com Masayoshi Yokoyama)
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