3 motivos para assistir “O Urso” (sem spoiler)

The Bear

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2ª temporada da série chegou à plataforma Star Plus em agosto e é sucesso de público e de crítica

Carmy Berzatto (Jeremy Allen White) é um jovem e premiado chef de cozinha que decide deixar a alta gastronomia para assumir o “The Beef”, uma lanchonete italiana falida em Chicago, que pertencia ao seu irmão mais velho, Michael (Jon Bernthal), que morreu. Esta é a premissa inicial de “O Urso” (ou “The Bear” – título original, em inglês). 

Ao mesmo tempo em que lida com o luto e com as contas do restaurante, Carmy também precisa cuidar de antigos e novos relacionamentos. Aprendendo não só coisas sobre si mesmo, mas sobre as pessoas ao seu redor – o que inclui parentes e os funcionários do restaurante.

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Com sua primeira temporada lançada em 2022, “O Urso” foi eleita uma das dez melhores produções do ano pela American Film Institute e está indicada ao Emmy (cuja premiação acontecerá apenas em fevereiro de 2024) na categoria de “Melhor Série de Comédia”. 

Destaco aqui, três motivos (sem spoiler) pelos quais vale a pena assistir a série. No momento, a produção conta com 18 episódios distribuídos em duas temporadas, disponíveis no catálogo do Star Plus.

Motivo 1: Comédia dramática baseada em fatos reais

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Christopher Storer é americano e, até os 20 anos, achava que seria cozinheiro, assim como sua irmã, chef de cozinha, e outros amigos do subúrbio de Chicago que trabalhavam no ramo.

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Ele descobriu, no entanto, que não tinha talento para a área. Por isso, foi para Los Angeles trabalhar com direção de séries de televisão, shows de stand-up e produzir filmes. Em 2022 ele revisita o universo da gastronomia ao escrever “O Urso”. Para isso, reúne uma série de depoimentos de cozinheiros, incluindo o de um de seus melhores amigos, dono da “Mr. Beef on Orleans”. Trata-se de uma lanchonete de Chicago, fundada décadas atrás pelo seu pai, onde a produção da série gravou cenas internas e externas. Depois, reproduziu o estabelecimento, em um estúdio para mais cenas. 

Se na série o restaurante é um ponto de encontro entre Carmy e sua família, na vida real, Christopher garante que foi a comida que reaproximou ele e sua irmã, que quando crianças, com o divórcio dos pais, passaram a morar em casas diferentes.

Motivo 2: Elenco coeso e brilhante

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“O Urso” usa o contexto da gastronomia e da rotina na cozinha para, através de situações simples do dia-a-dia, explorar o universo (e o caos que pode ser a vida) de cada pessoa. As personagens que habitam aquela pequena realidade que é a lanchonete falida, trazem consigo aspirações, dificuldades, vícios, dilemas, além – é claro – de fraquezas e fortalezas, que se somam e se complementam à medida em que os episódios se desenvolvem.

Sem cair na caricatura que poderia ser uma série sobre gastronomia e chefs de cozinha, o elenco da produção dá vida a essas personas com a segurança e a sutileza necessárias, demonstrando sinergia em cena.

Além de Jeremy Allen White (que dá vida ao protagonista Carmy), Ayo Edebiri (a Sydney – uma jovem e promissora chef, cheia de ideias para revitalização do restaurante) e de Abby Elliott (a Natalie, irmã de Carmy), o elenco conta ainda com outros nomes que, na 2ª temporada, ganham ainda mais destaque e suporte.

Jamie Lee Curtis (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2023, por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), Sarah Paulson (indicada a diferentes prêmios de atuação, como Emmy e Globo de Ouro) e Olivia Colman (Oscar de Melhor Atriz em 2019 por “A Favorita”) são algumas das participações especiais nos novos episódios.

Motivo 3: Direção e roteiro

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“O Urso” é daquelas sérias capaz de fazer rir e chorar. 

É possível assisti-la se identificar com muitas das questões vividas por aquelas personagens. Além disso, embora seja uma série essencialmente de comédia, é carregada de drama e, por isso, promove reflexões sobre vida, carreira, família e propósito. Faz isso com inteligência, com diálogos bem escritos e com desenvolvimento linear e coeso de seus personagens. Mérito do roteiro.

Algumas pessoas podem levar alguns episódios até se sentirem, de fato, engajadas ao contexto da série. E, aqui, um motivo bônus para dar uma chance à ela: os episódios são curtos (de 30 à 40 minutos). Apenas na 2ª temporada há um episódio – especial – mais longo. 

Para além do roteiro, a direção também é caprichada. Destaque para: 

  • Episódio 7 da 1ª temporada: Gravado em plano sequência. Ou seja, sem corte algum (numa única tomada), para evidenciar o caos que é a vida da cozinha de um restaurante, num ritmo frenético;
  • Episódio 6 da 2ª temporada, que além de participações especiais, conta com estética e formato diferentes, visitando um cenário e um tempo diferente;
  • Episódio 10 da 2ª temporada: Retoma o uso do plano sequência. Aqui, o episódio utiliza movimento de câmera e som para sinalizar o contraste entre o atendimento à clientes dentro e fora da cozinha.

E a terceira temporada?

Ainda não há confirmações (até o momento) sobre uma terceira temporada, mas há caminhos abertos para que isso se concretize. E antes do fim, um aviso importante: se você é daquelas pessoas que sente fome quando assiste um reality culinário (a la Masterchef), atenção – “O Urso” pode abrir seu apetite.

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