Análise: Diablo III – Demorou mas chegou!

A Blizzard é uma das empresas de maior renome dentro do universo gamer, a qual detém um dos games mais jogados do mundo – World Of Warcraft – e títulos tão importantes quanto como Starcraft e a série em questão: Diablo.

Antes de qualquer análise devo deixar claro algo que é de extrema importância para os elementos que serão citados. Não tive a oportunidade de jogar a sério Diablo 1 e 2, e não me orgulho por isso oO’. Não foi nada premeditado, só não tinha real interesse pelos títulos, apenas brinquei por algumas horas (CRIME). Quando recebemos o game para fazermos o review, aceitei o desafio de jogar afundo pela primeira vez um dos produtos de maior sucesso da Blizzard, portanto essa resenha foi feita por ‘praticamente’ um marinheiro de primeira viagem ao inferno, e já adianto – QUE VIAGEM.

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O primeiro jogo da série Diablo foi lançado em 1996 conquistando rapidamente a galera, e sendo considerado o melhor jogo do ano. Foi aí que tudo começou, com um estilo peculiar combinando ação e RPG, e ambientado em um mundo medieval.

A história que é contada na série é algo que pareceria clichê, porque já teria sido contada inúmeras vezes em diversas mídias, mas consegue se sobressair com maestria – A luta eterna do bem contra o mal, Anjos e Demônios.

Bem resumidamente, o primeiro game se passa em um mundo fictício chamado Santuário, onde o Senhor do Mal, Diablo, assola mais precisamente a cidade de Tristram. Tudo começa quando o filho do Rei Leoric é raptado pelos demônios, então um herói desconhecido aparece para ajudar – você. Então podendo escolher entre Guerreiro, Arqueiro ou Feiticeiro, o jogador deve desbravar cavernas, catacumbas e o inferno para destruir o mal e resgatar o menino.

Já no segundo, após ser derrotado pelo herói, Diablo volta furioso. O que antes era herói se agora torna-se vilão, porque o Capirotão percebeu que este seria um melhor “host” para a alma maligna. Então, agora como o misterioso Viajante das Sombras, eis que surge para tentar destruir mais uma vez o mundo de Santuário. Na escolha de 5 tipos de heróis – Amazona, Feiticeira, Necromante, Paladino e Bárbaro, o jogador luta contra os irmãos do tinhoso, e impede que eles cumpram seu propósito.

Após sete anos, Diablo III foi lançado para PC, mais precisamente no dia 15 de maio de 2012 e para os consoles, o qual foi uma novidade, em 3 de setembro de 2013 – Playstation 3 e Xbox 360. O game evoluiu em grande escala, mas manteve a essência dos jogos anteriores.

Desde seu antecessor, o game teve diversas evoluções, tanto no gameplay como em sua história. Uma das coisas que deram o que falar foi a polêmica da casa de leilão que trouxe a oportunidade de poder comprar armas com dinheiro real, evitando assim o comércio ilegal de itens  (que na prática continuou existindo). A casa de leilão será removida em março de 2014, junto com a chegada da expansão Reaper of Souls.

A história ocorre vinte anos após os acontecimentos do segundo. Pois bem, os Males Supremos foram derrotados e banidos do mundo de Santuário, então jogador deverá voltar aonde tudo começou – a pequena cidade de Tristram – e investigar a suposta queda de uma estrela, e de um estranho enviado – o primeiro indício do renascimento do mal e o presságio para o Fim dos Dias. Você e sua galera partem em busca da descoberta do enigma da estrela, de onde veio o estranho, e descobrir quem está por trás dos ataques dos demônios.

Se tratando de Diablo podemos dizer sem erro que o valor que a Blizzard dá a história é absurdo, sendo um dos quesitos mais importantes do jogo. A trama em si, não é incrivelmente inovadora como dito antes, mas a maneira como ela é contada, o jeito que o game te integra no mundo, e o carisma que os personagens oferecem é fora do comum.

Nessa terceira edição, você pode escolher entre: Bárbaro (a): Conhecida classe do game anterior da série.

Caçador de Demônios (a): Classe especialista em armas (arco e flecha) e skills de longo alcance. Assemelha-se à Amazon de Diablo II.

Monge (a): Tem um modo de luta semelhante ao Paladin, apesar de não ser muito parecido com ele, como o Arcanista com a Sorceress ou o Feiticeiro com o Necromancer.

Feiticeiro (a): Classe exclusiva deste game da série.

Arcanista (a): Uma classe de magos focada em magias arcanas e elementais, mas essa tradução ficou meio bleh (Wizard em inglês)

Cada personagem possui estilos de jogabilidade incríveis, onde cada jogador escolhe sua mecânica predileta para lidar com os inimigos infernais, desde ataques certeiros à distância até golpes poderosos corpo-a-corpo. A cada level up, poderes novos são disponibilizados, e de acordo com sua preferência e maneira de jogar, você monta seu leque de habilidades.

Uma dica aos jogadores iniciantes – Mesmo que essa seja sua primeira vez a jogar, coloque na dificuldade Hard. No primeiro momento achei que por não ter familiaridade com a série, encontraria dificuldades no inínico, mas não se preocupem, o jogo consegue te fazer aprender com naturalidade e velocidade, e o modo no rmal é muito baba, portanto vai no nível acima sem medo.

Os gráficos de Diablo 3 são muito bem feitos, o que não podia ser diferente, já que estamos falando de Blizzard, não? Os cenários possuem uma profundidade interessante, e as criaturas inimigas vão de vermes assustadores a gigantes devoradores de carne humana. As cores do cenário vão de acordo com o clima do game, ajudando na imersão do jogo. A câmera desse jogo é o que toda câmera de qualquer outro t´ítulo gostaria de ser – ágil, descomplicada, e sempre beneficiando a visão do jogador.

Na minha opinião, o item com maior relevância nesse título é a parte sonora. Não só o jogo está totalmente traduzido para o português brasileiro, como a dublagem, ao lado de The Last of Us, é a melhor já vista nos games. Nomes como Marco Ribeiro da Silva (Jim Carrey, Robert Downey Junior), Marco Antônio Soares da Costa (Brad Pitt, Johnny Depp), Priscila Amorim (Broomhilda em Django Livre, Kristin Bell) entre muitos outros, compõe o elenco estelar de dublagem. A trilha sonora também possui grande qualidade não só por dar o clima no ponto certo em cada área do cenário, mas faz com que você a grave na mente e cantarole por um bom tempo, o que ultimamente não tem acontecido com frequência.

Para aqueles que pensam que jogar no joystick pode ser mais complicado que no PC, ledo engano. O game ficou perfeitamente adaptado para os consoles, e arrisco dizer que se tornou tão bom, senão melhor jogar no controle.

Outro recurso bacana é o modo Multiplayer Cooperativo Online através do sistema Battle.net, o qual, nós do Combo Infinito sempre batemos na mesma tecla – um jogo para sobreviver e ter longevidade necessita de modo Online para acentuar o fator replay. Outro item que também contribui para o fator Replay é algo que a Blizzard conhece bem – Expansões. Reaper of Souls é o nome desta que possuirá novo personagem, novos cenários, histórias interessantes,e muito mais criaturas sinistras. A expansão está prevista para chegar em março de 2014, e mesmo estando a quase 4 meses criou um hype considerável.

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Porém, mesmo com todos os quesitos apresentarem algo positivo, o que me decepcionou foi a falta de CG’s, Cut Scenes ou como preferir. No game você precisa encarar 4 atos, e apenas na passagem de um para o outro é que acontece um filminho incrível da Blizzard. Essa empresa, na minha opinião, é a que melhor produz essas animações, e quando peguei o game esperava ver cenas épicas em vários momentos e infelizmente não ocorreu, mas mesmo as que tem, são perfeitas.

Experiência do Especialista – Ronaldo Guerino (@ronald3ds)

“O jogo é composto por dois modos de jogo, um deles chamado Hardcore mode e o Softcore.

Apesar dos nomes, a diferença real entre eles é que no hardcore se você morrer, perderá todos os seus itens e o seu personagem, ou seja, você só tem uma vida – e aí, meus caros, é aonde se encontra o desafio. Se você realmente se considera um jogador de Diablo, se você tem sangue frio e muita coragem jogue nesse modo, porque a emoção de ter sobrevivido a diversas atrocidades durante o jogo é descomunal e muito gratificante. É uma experiencia que nenhum outro jogo proporciona.

Há quem diga que é o modo masoquista do jogo, eu diria que é o modo mais divertido”.

Enfim, Diablo 3 é com certeza um jogo indispensável. História bacana, gráficos bem feitos, Jogabilidade bem demarcada com vários recursos diferentes, trilha sonora e dublagem  perfeitas fazem de Diablo 3 um jogo indispensável para quem gosta de aventura, ação e não tem medo do lobo mau. Combo Infinito recomenda!