Análise: Metal Gear Solid V: Ground Zeroes

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Entretanto, além da história e apresentação, Metal Gear Solid sempre possui destaque em sua jogabilidade. Em Ground Zeroes há talvez a maior evolução na franquia, já que agora mesmo jogadores sem muita paciência poderão ir pra cima do exército inimigo dando tiros a esmo. A jogabilidade não atrapalha o jogador em nenhum momento, sendo possível até mesmo dirigir carros, caminhões e tanques. A dirigibilidade com cada um desses veículos está bastante aprimorada, mas como o cenário é pequeno, não é possível aproveitar muito deles e servem apenas de demonstração para o que virá em Phantom Pain.

Na verdade, tudo aqui é voltado para demonstrar as ideias de Kojima para a próxima e real versão de Metal Gear. Desde o vilão, Skull Face, que é bastante enigmático, até todas as formas possíveis de se jogar o título. Apesar de ser um jogo curto, a experiência é bastante intensa, deixando aquele gostinho de quero mais todas as vezes que terminamos alguma missão. Dificilmente o game torna-se algo chato, ou desinteressante. As missões extras fazem o seu papel, dando uma longevidade maior ao título, além dos desafios propostos antes de se entrar em cada uma delas. Além disso, a versão de PS3 e PS4 possuem um extra chamado “Deja vu mission”, onde jogamos sete cenas chaves do Metal Gear Solid do PSOne. Pro lado da Microsoft, com o X360 e o XOne, a missão extra é a “Jamais vu mission”, onde em um universo que aparentemente é paralelo, podemos controlar Raiden em sua versão cibernética no tempo em que o jogo acontece. Os dois pacotes possuíam exclusividade entre os consoles, mas agora serão lançados para todas as versões através de um DLC gratuito.

Curto e intenso, Ground Zeroes parece um bônus de um jogo que ainda não foi lançado, mas consegue revitalizar a franquia sem mudar demais seus conceitos, mantendo peças chaves na jogabilidade que já é velha conhecida de seus fãs. A história nos leva a patamares e acontecimentos que jamais imaginamos, e convida quem não conhece a série a ingressar no universo que a cabeça brilhante de Hideo Kojima começou em 1987. Será uma longa espera até o lançamento de Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, e Gound Zeroes faz bem seu papel, fomentando a vontade de jogarmos mais um game dessa longa e incrível franquia.

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