Análise: Strider

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Voltando lá para início do texto, a jogabilidade é algo que transcende os gráficos e questões técnicas. Não adianta olharmos para o jogo, sentir uma semelhança com sua contra parte original, mas na hora de controlar o jogo, não sentirmos que se trata realmente daquela série ou personagem. E Strider sempre se tratou de fazer o jogador ser um ninja e fazer o que ninjas fazem, com combates frenéticos e rápidos. Felizmente, é aqui que o remake alcança seu maior mérito e dá razão a esta nova versão.

Apesar de simples no começo, ao ponto do jogador perder um pouco da motivação para avançar, a jogabilidade de Strider ganha tanto valor durante a aventura, com os upgrades do personagem, das armas e habilidades dele, que os pequenos problemas que o game possui vão ficando de lado. Você quer continuar correndo freneticamente, se pendurando em paredes, cortando soldados e robôs por todos os lados, até descobrir um novo chefe. E as batalhas contra estes chefes são geralmente o ponto alto de cada nível, pois quando Strider está em um campo aberto, ele é a ameaça para os inimigos, onde sua velocidade possibilita movimentos incríveis. Porém, as batalhas contra os chefes possui um campo de visão e ação limitados, fazendo de Strider, a presa. Sem a possibilidade de correr pra lá e pra cá, cortando braços e pernas robóticas, tudo fica mais desafiador, e divertido!

Porém, como falei, existem alguns problemas. Apesar de todos os níveis possuírem um level design incrível, claro que levando como inspiração o jogo clássico de Strider, os inimigos quando são derrotados, voltam muito facilmente, caso você visite algum local que já passou antes. Outro problema é que não importa quantos inimigos você destrua, não há evolução por matar 10 ou 100 inimigos.

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Agora o problema mais grave são os checkpoints. Jogando na dificuldade máxima – desculpa aí, só jogo no hard xD – é comum morrer do nada. E quando você menos espera, o checkpoint te leva um nível antes do que você está jogando, lhe forçando a ver um loading porque morreu e outro porque precisa passar por uma porta que leva para a fase que você estava quando morreu. Apesar dos checkpoints não serem automáticos, você os consegue ao passar por uma sala específica que é possível inclusive recuperar as energias, e em alguns pontos estas salas são escondidas. No meio de tanto inimigo, nem sempre você busca por estas salas, e pode passar batido por um ou outro ponto de save.

De todo modo, Strider é um jogo altamente indicado, principalmente se você é um jogador das antigas, e mais ainda se você conhece Strider. A Capcom fez uma ótima escolha ao entregar o desenvolvimento desta nova versão para a Double Helix, que conseguiu criar um game com a cara de Strider, com jogabilidade rápida, viciante e mortal. Se você sabe ao menos um pouco sobre Strider, não deixe de conferir sua nova aventura e se nunca ouviu falar dele, aproveite esta nova versão. Ponto para a Capcom!

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2 respostas

  1. Bela resenha, Ariel. Parabéns! Eu joguei o clássico e acompanhei o desenvolvimento deste remake. O que mais me chamou a atenção na época do Mega Drive foi um inimigo logo na primeira fase (se não me engano) que era uma bola e você ficava rodando em torno dela devido a uma anomalia na gravidade. Lógico que, além disso, os gráficos eram animais e a jogabilidade mais rápida do que qualquer outro jogo da época. A música da primeira fase até hoje é uma das minhas favoritas de todos os tempos.

    Ou seja, eu sou o público-alvo desse jogo! 😉 Portanto, não tem como deixar passar, a questão agora é: quando? GTAV consome todo o tempo que tenho pra jogo…

    1. Eu tenho o mesmo problema que você por causa do GTA V cara, porém, tive que dar uma pausa. Inclusive é uma das críticas mais atrasadas de todos os tempos aqui no Combo Infinito hahahaha!

      Essa bola de gravidade existe aqui no novo jogo, e existem níveis com várias delas. Imagino isso na época, a sacada dos caras de criar essa mecânica, era um grande diferencial. Uma pena que não pude jogar esse das antigas quando saiu, joguei muitos anos depois e também aquele pra PSone, que era um dos jogos mais bonitos pra ele, com essa pegada 2.5D.

      Muito obrigado pelos elogios, é sempre uma honra poder compartilhar de minhas experiências com vocês, e discutir depois aqui pelos comentários é melhor ainda =D.

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