USS Callister é o episódio que se saiu melhor do que muitos imaginaram!
A nova temporada de Black Mirror está entre nós! Lançado no serviço de streaming Netflix no dia 29 de dezembro de 2017. Nada melhor que comemorar o ano novo com sua mente mais abalada do que nunca, não é mesmo? A temporada é composta por apenas seis episódios: USS Callister, Arkangel, Crocodilo, Hang the DJ, Metalhead e Black Museum. Na temporada anterior, a série sofreu alterações de sua produção original com a compra da Netflix do canal britânico Channel 4, o que faz muitos fãs ficarem na expectativa do retorno às origens.
Confira nossa crítica completa do primeiro episódio abaixo:
Nada de fazer isso no The Sims, hein!
A primeira história da nova temporada a princípio, achei que traria uma espécie de sátira a “Star Trek” com foco no humor de baixo nível. Mas para minha alegria, tudo se tratou de uma loucura por parte da minha pessoa. Posso dizer que levei o famoso “banho de água fria”, já que o episódio trouxe uma história divertida e que nos permite refletir um pouco. Sim, talvez você se chocou com a parte do “história divertida”. Black Mirror em seus dias de glória causava desconforto emocional a ponto do telespectador questionar se aquilo que ele estava assistindo era divertido ou legal.
Em USS Callister, temos uma realidade futurística que não chega a assustar tanto. Muitos já convivem com o “problema” na vida real, mas sem a ideia tecnológica. Daly, o “inteligente” programador sofre de algum distúrbio psicológico profissionalmente e pessoalmente. Ocasionado por não receber o reconhecimento e atenção que ele acredita merecer pelo o que criou. A maior bomba de tudo é que quem oferece tudo que ele desejou, Daly acaba ficando obcecado pelo indivíduo. Consequentemente, desconta sua fúria nos clones das respectivas pessoas que odeia em seu game.
Torcendo por clones virtuais!
Com diálogos simples a série te leva a situações e uma história complexa. O episódio te instiga a torcer pela morte dos clones para a conquista da liberdade (por mais bizarro que seja o início desta frase). Chega a ser estranho se você parar para refletir que a história se foca em clones, que seria comparável a um NPC no The Sims por exemplo. Enquanto as “verdadeiras pessoas” por si só, estão trabalhando normalmente ao lado de seu chefe louco.
Algo que mostra que o episódio USS Callister é diferente do que estamos acostumados com a série, é que tivemos um final feliz. Cole, Walton, Shania e todos os demais clones conseguem prender Daly no game para sempre. Conquistando suas liberdades para poder vagar pelo game, junto com outros jogadores online.
Conclusão
Para muitos, essa característica diferente do episódio, pode desagradar totalmente, mas eu vejo por outro ponto de vista. O episódio conseguiu passar o que queria de forma simples e utilizando toda a bizarrice presente no seriado com sucesso. USS Callister não vai te fazer se sentir mal pelo que está vendo (algo que temos como característica na série). Entretanto o episódio que começa “sem sentido”, e acaba se tornando um verdadeiro drama psicológico, onde o telespectador fica curioso sobre o desfecho da história. Neste tempo, o episódio acaba se tornando interessante e divertido.
O que você achou do episódio U.S.S. Callister de Black Mirror? Gostou da “pegada” diferente que a história trouxe? Conte nos comentários abaixo!
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