Órgão acredita que o Switch não tem recursos para oferecer “uma experiência completa”
Na semana passada, a Microsoft anunciou um acordo de 10 anos com a Nintendo para lançar Call of Duty no console híbrido. O acordo faz parte das medidas da companhia para mostrar que a sua aquisição da Activision Blizzard – que ainda não foi aprovada – será benéfica para a indústria, algo que a Sony até então não acredita.
Embora a Microsoft tenha se dedicado a fazer com que a compra da Activision Blizzard seja aprovada, a transação vem enfrentando diversos problemas nos bastidores, com o Federal Trade Commission (FTC), órgão regulador estadunidense, e a CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados) do Reino Unido, servindo como as principais barreiras a respeito dessa aquisição.
Agora, a CMA diz que o Nintendo Switch tem “limitações técnicas” que podem impedi-lo de rodar Call of Duty. O órgão acredita que o console não conseguirá oferecer uma “experiência completa” aos jogadores e, acima de tudo, terá problemas de armazenamento. A CMA acredita que um Call of Duty precisa de cerca de 125 a 175 GB, números que o console híbrido da Nintendo não suportaria.
Em seguida, veja:
“[…] Vimos evidências de que grandes jogos de tiro não funcionam tão bem nos consoles da Nintendo devido à sua diferenciação técnica […]”
O Nintendo Switch não pode contar com os mesmos jogos graficamente complexos disponíveis no PlayStation e Xbox (com exceção de alguns títulos, como Fortnite e Apex legends) e, portanto, pode não ser capaz de executar experiências multiplayer tão visualmente desafiadoras quanto Call of Duty.”
Existem algumas ressalvas a essa preocupação, no entanto. A Nintendo pode estar planejando lançar um console mais poderoso no futuro, e qualquer acordo entre as duas empresas provavelmente levaria isso em consideração. A empresa também pode lançar versões de streaming em nuvem dos jogos Call of Duty, como aconteceu com outros jogos no passado, como Resident Evil e Hitman.
Ao anunciar o acordo, a Microsoft evitou mencionar o próprio Nintendo Switch, simplesmente dizendo que “traria Call of Duty para as plataformas Nintendo”, sugerindo que o Switch pode não ser o alvo dos objetivos futuros da empresa.
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Fonte: Eurogamer
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