O gênero de games de “mundo-aberto” trouxe uma nova ótica para a indústria de games.
Os games de mundo-aberto tem a capacidade de expandir e imergir o jogador dentro do background criado, seja em seu imenso mundo ou em suas variadas atividades. Embora haja games lineares que transmitam este mesmo senso de imersão, o gênero Open World consegue ir além.
Desta forma, o gênero foi ganhando relevância na indústria ao longo dos anos. Nomes como Super Mario 64 deram inicio – de certa forma – no engatinhar do gênero no mundo dos vídeos games. Ao passar dos anos este novo segmento foi sendo trabalhado de maneira correta e conseguiu entregar experiências únicas e imersivas para o jogador.
Ao longo dos anos fomos agraciados com ótimas experiências Open World
Jogos como Fallout 3 – com toda sua temática pós-apocalítica; Skyrim – com todo seu mundo explorável sem limitações – e a franquia GTA – que ao longo dos anos nos proporcionou a pura experiência urbana dentro dos jogos – trouxeram uma significativa variante para o gênero. Agora, a modalidade Open World passou a ter vários segmentos – medievais, pós-apocalípticos e com experiências cotidianas – esta nova faceta no gênero chamou a atenção de novas empresas que futuramente mudariam de postura.
Desta forma, novas experiências mundo aberto começaram a surgir com suas devidas genuinidades, mas também, com uma dose de influências de grandes referências. Embora poucos títulos adotassem esta modalidade, aos que apostaram no gênero nos proporcionaram grandes experiências. Certamente, o gênero de mundo foi e continua sem muito bem representado com mundos criativos e vivos. Mas o melhor ainda estava por vim…
Mas, foi oitava geração de consoles que moldou os jogos de mundo-aberto.
A oitava geração de consoles trouxe hardwares mais robustos e com capacidade de apresentar um maior desempenho nos jogos. Assim, a nova leva de games de mundo-aberto teria um mundo ainda maior e explorável, além de mais detalhes.
O reinado do PS4 e Xbox One e do filho caçula Nintendo Switch – até este exato momento- vem sendo muito bem agraciado com ótimos games de mundo-aberto. Muitos foram lançados entre novos títulos e franquias já consagradas. No entanto, poucos conseguiram, de fato, trazer novas experiências e novas perspectivas.
Em 2015, fomos presenteados pelo tão premiado game da CDPR, The Witcher 3. O game polonês trouxe um ambiente vasto e cheio de contexto. Todas as áreas do imenso mundo foram muito bem detalhadas e conseguiram transmitir ao jogador questões políticas e socioeconômicas. Já em 2017, fomos surpreendidos como The Legend of Zelda: Brearth of the Wild – que trouxe uma nova ótica aos games de mundo-aberto. Com um universo totalmente explorável e acessível do inicio ao fim, sem depender que o game faça isso por você. E por fim, temos o mais recente, Red Dead Redemption 2. Este que, além dos dois títulos anteriores, chegou para inovar o gênero.
RDR 2 nos proporcionou um mundo-aberto nunca visto antes. A Rockstar criou um ambiente virtual vivo, interativo e autossuficiente. Estes três pilares foram a fórmula perfeita para que RDR 2 trouxesse um dos melhores mundos-abertos já criados até então. Certamente, esta atual geração de consoles mudou de uma vez por todas a maneira de se criar mundos-abertos. Mas, o que o futuro nos reserva?
E o que esperar dos vindouros títulos de mundo-aberto desta e/ou da próxima geração
Com o recente lançamento de Red Dead Redemption 2 – que nos proporcionou uma experiência além desta geração de consoles – o que esperar do futuro? Bem, particularmente, eu espero, e quero muito ver, games com mundos ainda mais autossuficientes, totalmente exploráveis – terra, céu e mar – e uma maior liberdade de interação. Se isso será possível de acontecer, dependerá das developers seguirem a tendência que este gênero vem tomando.
Por outro lado, já há vestígios do futuro dos games de mundo-aberto. Títulos como Anthem , Cyberpunk 2077 e Beyond Good and Evil 2 já vislumbram como serão os universos daqui pra frente. O vindouro título da Bioware promete trazer um ambiente bastante explorável onde terra, céu e mar poderão ser vasculhados em tempo real. Algo realmente incrível e único pra o gênero. Já Cyberpunk 2077 promete aprimorar o que foi feito em The Witchcer 3 só que em uma escala ainda maior. De acordo com CDPR, o mundo de Cyberpunk terá um maior número de NPC’s nas ruas com suas devidas rotinas. E por fim, BGE 2 promete um ambiente sem escalas onde será possível viajar de uma planeta para o outro em tempo real.
Enfim, a próxima geração de consoles é o cenário perfeito para novas experiências e inovações. Com hardwares ainda mais robustos e potentes, sem dúvidas experiências ainda mais imersivas e reais, e mais duradouras nos serão proporcionadas.
E você, o que espera ver um game de mundo-aberto em futuro próximo? O que te chama atenção em um game Open World? Comente!
