The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me é um demônio de péssimo – Análise/ Review

the dark pictures

Compartilhe

The Dark Pictures Anthology mergulha no True Crime

Após três games abordando criaturas sobrenaturais, a Supermassive Games resolveu apostar em uma narrativa voltada para o True Crime para o mais novo game da antologia The Dark Pictures.

Assim, seu plano de fundo tem como tema a história de Herman Webster Mudgett, mais conhecido como Dr. Henry Howard Holmes ou HH Holmes, um assassino em série americano do século 19.

- PUBLICIDADE -

Com base neste evento verídico dentro da cultura True Crime, que ganhou referências em séries como Supernatural, American Horror Story, Sherlock Holmes, entre outras, The Devil in Me traz uma história mais realista e vestida por todo esse senso da presença de um serial killer em nossa cola.

Em suma, The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me chegou ao mercado em 17 de novembro de 2022 para PS5/ PS4, Xbox Series/ One e PC, e assim como seus antecessores, traz consigo o reflexo de uma produção excessiva e sem qualidade.

A história é boa, mas a atuação…

Apostando em uma experiência narrativa mais realista, The Devil in Me cria toda a atmosfera da cultura True Crime com uma equipe, Lonnit Entertainment, que produz documentários desta natureza, que está à beira da falência. Assim, fissurados pela trajetória criminosa de H. H. Holmes, a equipe recebe uma ligação misteriosa de um proprietário de uma réplica do ‘Castelo do Assassinato’ de H. H. Holmes. Contudo, o convite para uma visita ao local reserva para este grupo jogos psicológicos e mortais que colocarão em risco suas vidas.

- PUBLICIDADE -

De todas as narrativas, vistas nos games anteriores da antologia, The Devil in Me é o melhor desenvolvido, pois o mesmo, além de abordar um dos temas mais em alta do momento, ele brinca com seus personagens com intrigas, onde essas desavenças irão interferir nas escolhas difíceis durante o jogo. Outro ponto é sua referência a jogos mortais em toda a arquitetura mortal do ‘Castelo do Assassinato’, bem como a extensão narrativa por meio de arquivos que trazem ainda mais mistério ao enredo.

Entretanto, toda essa sensação misteriosa é estragada por uma atuação totalmente sem vida e tosca de seus personagens. A falta de credibilidade das expressões faciais, bem como sua cinematografia travada é ‘brochante’ e quebra todo o clima que a narrativa, com todo seu mistério e suspense, tenta entregar. E isso não vem de hoje. Tudo isso se agrava com uma direção que lhe renderá momentos com chutes em parede ou uma tentativa de quebrar uma reforçada janela de vidro com o cotovelo. É ridículo como os personagens interagem em momentos de pavor.

Devagar para evitar a fadiga

Um dos grandes defeitos desta antologia é sua movimentação travada e lenta. Após três títulos, o quarto veio com as mesmas escolhas que retardam sua gameplay, ao invés de as deixarem dinâmicas. Apertar o R2/ RT, em seguida o analógico direito e, por fim, o botão círculo ou ‘B” se tornou um rito cansativo e irritante dentro desta antologia, e neste quarto game foi o ápice do tédio. Embora tenhamos a opção de correr com o L1, explorar neste jogo, assim como nos antecessores, é uma tortura.

Saindo da mesmice, The Dark Pictures: The Devil in Me adicionou mecânicas interessantes para seus personagens com base na função que cada um exercem dentro da Lonnit Entertainment. Por exemplo: Erin, que é responsável pela parte sonora do estúdio, usa um aparelho que capta sons enquanto a controlamos; já Jamie, responsável pela a iluminação, faz jus da lanterna; Mark, por sua vez, o cinegrafista, usa a câmera em seus momentos de exploração.

Em suma, todas estas adições são criativas e proporcionam experiências distintas durante a gameplay. Mas, o conjunto da obra ainda oferece uma jogatina lenta e entediante.

The Devil in Me assombra por seus problemas

A apresentação de The Devil in Me me proporcionou uma experiência bastante negativa com dois crashs, bugs e telas de carregamentos constantes, além de constantes delays de renderização, por exemplo. Eu já estava esperando o pior, porém a quantidade de problemas que presenciei me colocou na posição de falar que The Devil in Me é o pior título da quadrilogia em termos técnicos.

É de cair em risos de tantos problemas técnicos somados a uma experiência cinematográfica medíocre. Por mais irônico que seja, o título assusta mais por seus problemas do que por sua experiência como um game de terror.

Em suma, é inadmissível receber um produto tão inacabado, mal otimizado. Essa péssima apresentação da Supermassive Games é mais uma para a conta da péssima quadrilogia The Dark Pictures.

Mas afinal, The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me é tudo isso mesmo?

The Devil in Me é um grande exemplo para a indústria que quantidade nem sempre é qualidade. Sua péssima performance cinematográfica, visual e técnica é reflexo da excessiva produção da Supermassive, onde a qualidade está longe de ser alcançada.

The Devil in Me encerra a primeira temporada de The Dark Pictures Anthology com uma péssima imagem. A antologia retorna em 2023 para uma segunda temporada com Directive 8020, onde a Supermassive levará o terror para o espaço.

Por fim, se vale o investimento, espere por uma promoção bem alta.

Confira nossas outras análises:

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LIVES

TODOS OS DIAS

O melhor conteúdo do mundos dos Games para você! São LIVES diárias com os melhores jogos de luta, Últimos Lançamentos, Notícias, Temporadas da “Guerra das Torres (Mortal Kombat)” e da “Guerra das Ruas (Street Fighter)” com os melhores players do momento e muito mais! É só colar e mandar aquele “Salve”