Mesmo com o sucesso mundial dos animes, uma cruel realidade mostra que diversos estúdios de animação correm risco de falência.
Isso apesar do crescimento contínuo da indústria, com o seu valor superando os 2 trilhões de ienes recentemente. Ademais o número de animes produzidos por ano já ultrapassa os 300. Mesmo com essa fartura de produções, a área conta com vários problemas em várias produções pela falta de tempo e equipe. O último grande exemplo foi o caso da Madhouse em abril deste ano. O estúdio enfrenta casos na justiça trabalhista por más condições de trabalho.
Nos últimos anos, principalmente, a partir de 2016 várias produções têm tido episódios adiados múltiplas vezes e até alguns cancelados.
A partir de 2016 várias produções têm tido episódios adiados múltiplas vezes e até alguns cancelados.
Recentemente o site yahoo.jp publicou um estudo, revelando que 1 em cada 5 estúdios estão em risco de falência. Nas circunstâncias atuais, o número de estúdio que têm problemas nas suas produções têm aumentado cada vez mais e devido à cessamento de negócios, dissolvência e gastos. Ampliando o número de estúdios que deixaram a indústria tem crescido pelos últimos 3 anos. Em 2018 registraram 11 companhias que cessaram atividades, quase o dobro de 2017.
Em 2018 registraram 11 companhias que cessaram atividades, quase o dobro de 2017.
Não obstante o crescimento do número de produções, o negócio de produção de anime continua numa posição confortável por causa da alta e intensa procura por mais produções.. Mesmo que o custo para manter a qualidade (que é baixo na indústria de anime comparado com a indústria de animação no ocidente) seja alto, a receita correspondente à produção geralmente consegue cobrir os gastos.
Atualmente, tem ocorrido um grande número de start-ups a trabalhar na produção de animes. Foi registrado em 2018 o aumento de 1,5 vezes em relação ao registrado em 2000.
Apesar do crescimento do número de produções, o rápido aumento das companhias parece ter um grande impacto nos pedidos de produção. Ademais o aumento dos orçamentos para produção e a dificuldade de assegurar animadores são outro empecilho.
De acordo com os resultados do questionário feito pela Teikoku DataBank, 39,6% dos estúdios tiveram um aumento em suas receitas em 2017. Receitas que tiveram o benefício dos títulos populares e rendimentos de copyright que tendem a aumentar. Certamente, as companhias que registraram um crescimento nos seus ganhos foram de 54,9%.
As companhias que registraram um crescimento nos seus ganhos foram de 54,9%.
Entrentato as companhias que tiveram uma queda nos lucros foram de quase 40%. Em adição as companhias em déficit (dividas) são 21,6% do total, representando 1 em cada 5 em risco de falência. Tudo devido ao elevado déficit e à falta de lucros.
A razão pela falta de lucros e déficit dá-se pelo aumento nos custos de staff e investimento. Normalmente gastos como contratação de animadores, treino para trabalhadores em full-time e introdução de meios tecnológicos.
Ademais, casos em que a o cronograma das produções é ampliado e os episódios têm de ser adiados por falta de profissionais disponíveis. Custos adicionais ocorrem, especialmente em estúdios especializados em outsourcing (subcontratação), onde a margem de lucro mínimo não pode ser assegurada devido à redução de orçamento e cortes na fonte da produção.
Fonte: OtakuPt.
