“Não quero um novo acordo por Call of Duty. Eu quero bloquear essa fusão de vocês”.
A Microsoft anunciou um acordo de 10 anos com a Nintendo e a NVIDIA para lançar Call of Duty no console híbrido e no streaming de jogos GeForce Now. A mesma também propôs, no entanto, o mesmo acordo para a Sony, garantindo que os consoles PlayStation teriam todos os novos jogos da franquia Call of Duty após a aquisição da Activision Blizzard pela dona do Xbox.
Esse acordo garantiria a Sony acesso aos jogos da franquia Call of Duty, além de todos os conteúdos, atualizações, e qualquer outra novidade que também estariam disponíveis nos consoles Xbox. Contudo, a Sony continua sendo totalmente contra à negociação, tendo dito inclusive que a Microsoft poderia vir a lançar uma “versão bugada” de Call of Duty em suas plataformas como forma de prejudicá-la.
Agora, em uma reunião recente com a Activision Blizzard, a Microsoft e a Competition and Markets Authority, órgão regulador do Reino Unido, Jim Ryan, diretor executivo da Sony, teria deixado claro as suas intenções de não querer esse acordo com Call of Duty, mas sim em querer bloquear a aquisição. Segundo Lulu Cheng, chefe de comunicações da dona de Call of Duty, o chefe da SIE teria dito: “Não quero um novo acordo por Call of Duty. Eu quero bloquear essa fusão de vocês”.
Em seguida, veja:
Microsoft offered Sony (the dominant console leader for well over a decade, with 80% market share) a 10 year agreement on far better terms than Sony would ever get from us.
We've also offered Sony guaranteed long-term access to Call of Duty.But they keep refusing.
— Lulu Cheng Meservey (@lulumeservey) 8 de março de 2023
“A Microsoft ofereceu para a Sony (marca de consoles que lidera o ramo por mais de uma década, com 80% de domínio de mercado) um acordo de dez anos com termos muito melhores do que a Sony receberia de nós [Activision].
Também oferecemos para a Sony uma garantia de acesso a Call of Duty por longo prazo, mas eles continuam recusando. Por que? O diretor executivo do SIE explicou o motivo em Bruxelas. Em suas palavras: “Não quero um novo acordo por Call of Duty. Eu quero bloquear essa fusão de vocês”.
Esta declaração foi posteriormente sujeita a críticas de muitos, mas Jim Ryan ainda não se apresentou para confirmar ou negar sua validade. Anteriormente, Phil Spencer afirmou que a Sony está mais interessada em conversar com os reguladores para impedir a aquisição do que negociar um acordo. A previsão é que a CMA divulgue sua decisão final sobre a compra da Activision Blizzard no dia 26 de abril deste ano.
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Fonte: Eurogamer
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