The Callisto Protocol: Cerca de 20 desenvolvedores foram omitidos dos créditos

The Callisto Protocol

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 Veículo entrevistou cinco fontes do estúdio

The Callisto Protocol estreou oficialmente em 2 de dezembro de 2022, após sua enorme campanha de marketing e considerável hype entre os jogadores – principalmente pelos fãs de Dead Space, que estavam ansiosos para jogar um novo IP ddo diretor Glen Schofield. Para alguns, o jogo atendeu surpreendentemente as expectativas. Para outros, porém, o jogo foi alvo de críticas.

Apesar dos problemas, a produção de The Callisto Protocol exigiu o trabalho dedicado e apaixonado de uma grande equipe de desenvolvedores, alguns dos quais estão atualmente lutando para colocar seu nome na lista de créditos finais do jogo. Segundo uma reportagem da GamesIndustry, cerca de 20 desenvolvedores – que incluem funcionários sêniores, líderes de produção e até diretores – foram omitidos, mesmo tendo contribuído no projeto. 

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De acordo com as fontes, a Striking Distance Studios não comunicou nenhuma política que explique o motivo dos desenvolvedores serem omitidos dos créditos. No entanto, a grande maioria disse ter reconhecido a medida como “punição” por “não ser leal ao estúdio”.

Em seguida, veja um trecho da reportagem:

“Eu entendo se um contratado faz uma pequena quantidade de trabalho por alguns meses e fica de fora, mas estamos falando de funcionários em tempo integral com mais de um ano investido no título e que participaram de partes significativas do produto”, disse um desenvolvedor não identificado. “É daí que vem a surpresa para muitos de nós.”

“Definitivamente houve uma certa ajuda a favoritos com as pessoas que foram creditadas”, disse outra fonte. “Minha impressão é que eles escolheram pessoas de quem gostaram ou com quem tiveram algum tipo de relacionamento, e essas ganharam crédito e as outras não.”

Esse relato surge vários meses depois que o diretor do jogo, Glen Schofield, se viu em maus lençóis por causa de um tweet que aparentemente celebrava a cultura do crunch – que incentiva funcionários a dedicar mais horas que o normal ao trabalho. Embora mais tarde ele tenha se retratado e se desculpado, segundo os ex-funcionários, reuniões eram promovidas para vangloriar aqueles que dedicassem longas horas à jornada de trabalho.

“O (desenvolvimento) de games pode ser intenso, especialmente para entregar um produto dessa magnitude, nem sempre você consegue o melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal”, disse o desenvolvedor não identificado. “Meu problema são aqueles que participaram dessa cultura, que dedicaram esse tempo e trabalharam intensamente para ajudar a criar este produto, e foram punidos com uma omissão de crédito por não ir além… para ficar até que ele fosse finalizado.”

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Fonte: Games Industry

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