House of Ashes é o terceiro jogo da franquia The Dark Pictures. Desenvolvido pela Supermassive Games, o mesmo estúdio de Until Dawn, tivemos até agora Man of Medan e Little Hope. Embora os jogos se pareçam em sua essência, a história geralmente é bem diferente.
Tivemos acesso de forma antecipada a uma build de House of Ashes com duração de uma hora. Nosso gameplay começa logo após o prólogo, então são momentos iniciais da história. De início, somos apresentados a um grupo de uma força especial americana que vai ao Iraque em busca de armas de destruição em massa. Contudo, o que encontram lá é algo muito pior. Após um terremoto, tanto as forças americanas quanto soldados iraquianos caem em uma espécie de templo. Assim, sua maior preocupação é sobreviver tanto ao desconhecido, quanto ao embate entre as duas forças especiais. E claro, em meio a tudo isso existe uma história com muito mistério e segredos.
House of Ashes mexe um pouco com a estrutura de The Dark Pictures
Ainda que seja cedo para batermos o martelo, existem alguns pontos importantes a se frisar sobre a minha experiência jogando House of Ashes. A Bandai Namco nos enviou uma build que rodamos no PC, na GeForce RTX 3080Ti. Então, visualmente pudemos testar o jogo com tudo no ultra. Embora seja o terceiro game, existe uma ligeira melhora em termos gráficos, se formos comparar com os games anteriores. Mas quem está por dentro da saga e gostou dos jogos anteriores vai perceber que há uma boa evolução.
Mas o que muda aqui é o cenário. Enquanto Man of Medan se passa em vários locais e em um mar aberto, e Little Hope tem uma espécie de cidade fantasma como pano de fundo, aqui o negócio é outro. O templo em questão é claustrofóbico, escuro e cheio de perigos. No entanto, além dos humanos contrários a você (já que jogamos tanto com os americanos quanto com os Iraquianos), e o cenário que sofreu com o terremoto, também enfrentamos criaturas estranhas. Mas claro que essas criaturas serão peça chave para todo o mistério do game.
Armas em um jogo narrativo como House of Ashes
Uma mecânica que logo nos chama a atenção em The Dark Pictures: House of Ashes é a das armas. Na demo que joguei, existem diversos momentos onde as armas são bem importantes. Entretanto, na maioria das vezes elas servirão apenas como lanternas. Isso pelo motivo de que estamos em um cenário de guerra, mas os acontecimentos não nos levam a atirar a todo momento. Assim, apenas quanto os QTEs para atirar ocorrem que poderemos puxar o gatilho.
Ou seja, embora os personagens carreguem armas, você não está livre para usá-las. Apenas quando se é solicitado. Então o sistema de mira toma conta da tela, você precisa apenas levar o cursor até o inimigo e apertar o gatilho.
Inclusive, nesta primeira hora que joguei, o gameplay não variou muito em comparação aos demais jogos. Dessa forma, eu imagino que a Supermassive vai jogar safe neste aspecto, focando totalmente na história e QTEs.
Em outubro descobriremos o que está acontecendo em House of Ashes
Embora eu não tenha me surpreendido como eu gostaria nesta pequena build no que diz respeito a jogabilidade, pude perceber que a história de House of Ashes parece muito boa. Inclusive, isso é algo que a Supermassive vem fazendo bem. Little Hope teve um final tão interessante que discutimos por muito tempo em live. Então agora temos uma narrativa que envolve humanos, guerra, armas, seres estranhos e um templo. Ou seja, é uma bela mistura para um jogo narrativo.
Só nos resta saber como todo esse quebra-cabeça que a franquia The Dark Pictures está montando será finalizado. House of Ashes parece uma baita adição e com boas ideias. Assim, voltaremos a falar do jogo perto do lançamento. Enquanto isso, você pode ver nosso preview em vídeo e gameplay desta build antecipada nos vídeos abaixo.
The Dark Pictures: House of Ashes será lançado para PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S em 22 de outubro de 2021.
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