Klonoa: Phantasy Reverie Series traz novamente a pureza aos videogames | Análise

Klonoa: Phantasy Reverie Series

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Conheça o outro mascote da Bandai Namco

Além de Pac-Man, a Bandai Namco possui um outro mascote: um ser antropomórfico com aspetos de um gato e um coelho chamado Klonoa. Dito isso, assim como a SEGA tem seu ouriço e a Nintendo tem seu encanador, a Bandai Namco antes de se tornar o que é  e adquirir os direitos de Klonoa, a franquia pertencia a Namco. Assim, o primeiro título de Klonoa, Door to Phantomile, foi lançado em 1997 para PS1, em um período bastante fértil para os games com Tomb Raider, Quake 2, Gran Turismo, Castlevania Symphony of the Night, Final Fantasy 7, 007: Golden Night, entre os outros. Mesmo assim, Klonoa: Door to Phantom foi um promissor título que mesclava cenários em 2D e 3D, em plataforma, e que serviu de influência para vários títulos que viriam a ser lançados posteriormente.

Uma sequência chegou para o PS2, em 2001, e expandiu tudo aquilo que o primeiro game construiu. Em 2008, um remake chegou para Wii trazendo novos gráficos. Enfim, Klonoa trouxe a indústria de games daquela época uma pureza tanto em seu visual quanto em sua construção de level design, bem como em sua trilha sonora.

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E isso nos leva a 2022. Agora que a franquia pertence a Bandai Namco, um remaster chegou ao PS5/PS4, Xbox Series/One, Switch e PC, em 8 de julho. Afinal, Klonoa: Phantasy Reverie Series vale o investimento?

A jornada de Klonoa

Em Door to Phantomile, o jogo se passa em Phantomile, uma terra alimentada por sonhos que as pessoas têm à noite. Assim, nosso personagem tem sonhado com um dirigível colidindo com uma montanha próxima, e um dia um dirigível realmente colide com a montanha. Klonoa e seu amigo, um “espírito do anel” chamado Huepow, decidem investigar. Eles encontram um espírito sombrio chamado Ghadius na montanha em busca de um pingente mágico de lua para que ele possa transformar Phantomile em um mundo de pesadelos. Klonoa se aventura de volta à cidade, onde seu avô lhe diz que sua avó sabe sobre o pingente.

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Já em Lunatea’s Veil, continuação direta do primeiro jogo, a história começa com Klonoa, no que parece ser um sonho novamente, desta vez, sendo pedida ajuda por uma silhueta desconhecida. Klonoa de repente começa a cair na água. Um navio voador, carregando os piratas do céu Leorina e Tat, aparece acima dele. Assim, antes que eles possam pegar seu anel, a sacerdotisa Lolo e seu ajudante Popka aparecem e eles voam. Klonoa acorda e é cumprimentado por Lolo e Popka, eles mencionam que ele está em Lunatea e que eles deveriam ver A Alta Sacerdotisa.

Portanto, a história dos dois games brincam com viagens e sonhos que nosso personagem possui. De todo modo, o grande foco de Klonoa é seu gameplay com mecânicas intuitivas e fáceis que nos colocam em cenários em plataforma 2D e 3D onde coletamos itens e enfrentamos um boss ao fim de  cada cenário.

Como assim Bandai Namco?

Podem me achar chato, mas sempre irei ser bastante crítico acerca de localizações de games para nosso idioma. Assim como a versão remasterizada da trilogia original de Mass Effect e de Stranger of Paradise: Final Fantasy Origin, Klonoa: Phantasy Reverie Series não foi localizado no idioma Português do Brasil. Contudo, em Klonoa, há algo ainda mais sem sentido. Vamos lá! O menu principal do game há a seguinte opção: Configurações de uso de dados do game. Pois bem, a Bandai Namco traduziu esta opção para o nosso idioma, para que pudéssemos entender tudo que o acordo continha, mas não traduziu o game. E o porquê disso é algo que não dá para entender. Embora os dois títulos apelem mais pela experiência do gameplay do que pela história, localizar o game em um determinado idioma é uma forma de alcançar um novo público. E isso será algo que esta versão remasterizada não terá aqui no Brasil.

Afinal, Klonoa: Phantasy Reverie Series é tudo isso mesmo?

A versão remasterizada dos dois games principais de Klonoa trazem poucas diferenças do remake para Wii (2008). Assim, há apenas uma suavização dos 60 FPS e mais presença de pixels para os consoles da antiga geração e PC. Enquanto no Switch,por se tratar de um híbrido, você pode jogar o título em qualquer lugar, não apenas na frente de uma TV ou monitor.

Em resumo, Klonoa: Phantasy Reverie Series é o retorno de quando a pureza nos videogames era mais presente com inúmeros títulos de plataforma 2D e 3D com seus levels designs simples e uma trilha sonora cativante. Contudo, a Bandai Namco perdeu uma grande oportunidade de tornar conhecida esta cativante franquia aqui no Brasil. Portanto, embora com todo seu senso nostálgico, de uma era bem especial para mim, foi pouco o que a Bandai Namco fez com um de seus mais importantes mascotes.

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