The Walking Dead 7ª Temporada – Episódio 16: Enrolação nota 10

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ATENÇÃO: Este texto está LOTADO DE SPOILER e é recomendado para quem viu o décimo sexto episódio da sétima temporada de The Walking Dead. Se você quer ver o que achamos dos demais episódios, clique nos links abaixo:

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Chegamos ao final de mais uma temporada de The Walking Dead e o sentimento não é, nem de longe, o mesmo de quando vimos Negan aparecendo no final ad sexta temporada. Com episódios terríveis e outros muito bons, a sétima temporada da série de zumbis deixou muito a desejar, levando a diversos questionamentos. Porém, vamos falar do capítulo 16 antes de pensarmos no que a série precisa focar para ter um oitavo ano melhor do que o sétimo.

Trocando de lados

O pessoal do lixão nunca me pareceu confiável e quando ficamos sabendo que Negan já sabia dos planos de Rick, a desconfiança foi imediata. Teria sido esse novo pessoal a dedurar tudo? Se não foram eles, poderia ser Dwight ou Gregory e por último viria Eugene. Dwight vai seguir seus acontecimentos da HQ, então nem desconfiava dele, mas os demais eram uma incógnita. Quando vi os movimentos do pessoal do Lixão dentro de Alexandria meus sentidos se aguçaram e já tinha matado a charada muito cedo, principalmente quando a moça que ficou junto com Michonne lançou um “Nós ganhamos” com cara de psicopata. Ela queria dizer que os Alexandrinos haviam perdido e a surpresa quando todos eles se voltaram contra Rick não foi lá muito grande.

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A partir dali, não conseguia pensar em mais nada que pudesse ajudar Rick a se livrar de uma paulada de Negan e comecei a imaginar que a série pudesse ir para rumos muito diferentes do que a gente vê nas HQs, até que lembrei do pessoal do Reino e de Hilltop, que até ali não haviam aparecido ainda. não deu outra, mas antes, vamos a outros pontos que levaram ao embate final do episódio.

Focar em Sasha foi um grande erro

Após seu ataque kamizase à sede dos Salvadores, Sasha se tornou ferramenta de guerra nas mãos de Negan que pretendia usá-la contra Rick, mas não contava com a astúcia da garota e de Eugene, que deu a ela um veneno que levou Sasha a se matar no caixão que Negan arrumou para levá-la até Alexandria. Como se já não bastasse toda a produção de levar um caixão para pressionar Rick, Negan chegou com o mesmo discurso de sempre, de que Rick o desafia e por isso vai ver pessoas importantes para ele morrerem. Tudo isso teria funcionado muito bem pro episódio, se não fosse o tempo perdido mostrando Sasha e Abraham no passado, antes da morte do ruivão por Lucille.

Entendemos que Abraham e Sasha fossem personagens interessantes, mas como um casal eles nunca foram tão bons assim. Nem tiveram tempo de desenvolver nada, como uma história mais profunda e uma ligação importante como Maggie e Glenn, então o sentimento ao ver os dois conversando num flashback não era dos melhores. Eu só conseguia pensar no tempo perdido e na quantidade de cenas legais que poderiam (e teriam) que acontecer para que o último episódio da sétima temporada pudesse, quem sabe, salvar o ano de The Walking Dead. Mas isso não ocorreu, continuamos vendo Abraham e Sasha num fala fala xarope até que finalmente ela saiu zumbificada de dentro do caixão, quase mordendo Negan.

Falta de atenção ao detalhes

Eis então que Sasha, toda zumbizona, sai de cima de Negan e cai pra cima de outra pessoa X dos Salvadores, obviamente alguém sem importância. Ela foi o estopim pra treta e tiroteios começarem, e mesmo com tantas armas, tantas pessoas e tanta raiva envolvida, ninguém acertava ninguém, muito menos a coitada da Sasha, que DESAPARECEU da cena até surgir ao final do episódio, quando Jesus a encontra e a finaliza (Só Jesus na causa?). Mesmo com tanto barulho, tantas presas, Sasha foi embora do local para não morrer. Novamente.

A cena de batalha deste último episódio da sétima temporada da série passa muito longe de todas que a gente já viu em termos de qualidade, com inimigos chegando pelas costas que não aproveitavam para atirar em Rick e simplesmente ficavam esperando pra tomar tiros, além de muita gente desconhecida jogada no chão só pra criar um clima de que Rick estava perdendo o controle. Shiva chegou arrebentando um coitado qualquer dos Salvadores e também não tomou um tiro sequer dos assustados comparsas de Negan. Enfim, casos como esses tiram muito da imersão de um episódio que poderia ter sido muito melhor.

The Walking Dead se aproxima dos quadrinhos, e isso é um problema

Com a proximidade da história dos quadrinhos e da série, os produtores do show na TV possuem um sério problema que gera essa quantidade insana de episódios problemáticos. Eles precisam enrolar, fazer a história render e durar mais tempo, para que por exemplo, a oitava temporada continue contando a batalha de Negan e Rick.

Os acontecimentos do final da sétima temporada poderiam ter sido facilmente os acontecimentos da metade da temporada e mesmo com novos personagens como os do lixão, não consigo ver a série mantendo a qualidade nas alturas. O problema é que como toda série que dura muitos anos, isso se faz necessário para que o interesse do público se mantenha. Ao menos se a produção da série tivesse mais cuidado com o roteiro e com a construção das cenas nestes episódios extras, não teríamos do que reclamar. Mas a gangorra da qualidade, tanto citada durante minhas críticas, virou um vilão mais perigoso que Negan.

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