Retrospectiva 2019: Confira tudo que rolou no mundo dos games em 2019

2019

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Certamente, o ano de 2019 foi bastante relevante para indústria

2019 foi um ano nostálgico, pois vimos o retorno de franquias ausentes dentro da indústria. E sem dúvidas, este fator fez de 2019 um ano especial. Além disso, tivemos o surgimento de novas franquias, novas empresas apostando no mercado de games, sobretudo, muitos eventos de games. Mas também, 2019 foi o prelúdio do fim da geração atual de consoles que veremos em 2020. Neste ano, vimos a germinação dos novos consoles que ditaram um novo passo da indústria a partir do próximo ano.

Em conclusão, o ano de 2019 foi gostoso, proveitoso e repleto de games.

Em 2019 o Xbox Game Pass se consolidou, de uma vez por todas, no mercado
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retrospectiva 2019

Foi em 2019 que o Game Pass alcançou feitos relevantes na indústria. Após fazer do Xbox One uma vasta biblioteca de games, já lançados e estreias, o serviço atingiu um novo patamar. Em 18 de Abril de 2019 a Microsoft anunciou o Xbox Game Pass Ultimate. Esta versão robusta do serviço trazia consigo o Game Pass e o Xbox Live Gold em um único pacote por um preço acessível. Posteriormente, em 9 de Junho, a Microsoft anunciou que o Game Pass chegaria ao PC juntamente com a versão Ultimate do serviço. Em suma, sem sombras de dúvidas, 2019 foi o ano do Game Pass. De fato, o serviço alcançou grandes feitos este ano e a próxima geração pode torná-lo ainda mais relevante.

 

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Mas afinal, quem pode ser considerado o melhor console deste ano: Xbox One, PS4 ou Nintendo Switch?

Bem, se colocarmos na balança os três consoles, todos os três trouxeram poucos exclusivos. Assim, o que vai se destacar são aspectos externos, e o Xbox One se sobressaiu em fazer do seu aparelho uma grande biblioteca de games Day One e já lançados por um preço “ridiculamente” acessível. Títulos como Devil May Cry 5, Rage 2, entres outros estiveram disponíveis no serviço em um curto período de tempo após serem lançados. Desta forma, o Xbox One foi o console de 2019.

2019 foi o ano da Capcom

Vale ressaltar, que 2019, também, foi o ano da Capcom. A empresa e a produtora de jogos japonesa fez um ano impecável passando a ouvir seu maior “manda-chuva”, seus fãs. Este ano, a empresa ouviu seu povo e trouxe de volta a indústria títulos a muito tempo em hiato. Resident Evil 2, em forma de remake, e Devil May Cry 5 foram a forma da Capcom atender o clamor de seu povo. Deste modo, este pensamento de que “ouvir os fãs traz dinheiro” será uma metodologia que perdurará internamente dentro da empresa. E prova de que a Capcom quer isso pra si é a revelação de Resident Evil 3, aos moldes de seu antecessor lançado este ano. Além disso, a Capcom trouxe uma nova expansão para Monster World, Iceborn, trazendo novos desafios e conteúdos ao jogo base. De fato, a Capcom fez bonito em 2019.

 

O sonho utópico chamado Google Stadia

Além da Capcom, uma outra gigante colocou seus pés na indústria de games. Assim, o Google, após inúmeros rumores que especularam um lançamento de um console para concorrer com os já existente via streaming, anunciou seu ambicioso projeto na GDC 2019. Stadia, assim nomeado, é a plataforma de games via streaming criada pela a Google que promete quebrar todas as barreiras existentes para se jogar videogame. Seu lançamento mundial foi marcado para o dia 19 de Novembro seguido de uma lista significativa de games. Entretanto, Stadia não foi tudo aquilo que se nomeou ser em seu lançamento. Por consequência, a proposta ambiciosa e que revolucionaria o cenário dos games seja algo que demore ainda um pouco para se alcançar.

 

Janeiro dominado por grandes franquias japonesas

O primeiro mês do ano foi o habitat para o retorno de grandes franquias japonesas. Tanto a Capcom, quanto a Square Enix nos agraciaram no início de 2019 com títulos que marcaram uma geração.

No dia 15 de Janeiro a Capcom trouxe de volta, através de um remaster, Onimusha Warlords. O irmão de sangue da franquia Resident Evil retornou com seu primeiro título agradando, assim, uma legião de fãs da série. Sobretudo, depositou em nossos corações a possibilidade de um retorno da franquia através de um Remake ou em um novo jogo.

retrospectiva 2019

Dez dias após o lançamento do remaster de Onimusha – no dia 25 de Janeiro – a Capcom novamente nos presenteia com um dos games mais aguardados e pedidos da atualidade: o Remake de Resident Evil 2.

Intitulado apenas como Resident Evil 2, a reimaginação da versão de 1998 trouxe os aspectos do título original com a tecnologia gráfica atual. De fato, foi o casamento perfeito entre ser fiel a obra original e ser diferente. Sobretudo, este sonho se tornou possível através da nova postura da Capcom em reviver grandes franquias através de Remakes – e nós só temos a agradecer.

E pra fechar o mês de Janeiro da forma mais emocionante possível, Kingdom Hearts 3 finalmente chegou entre nós. Após 6 – longos e doloroso – anos a Square Enix entrega a conclusão desta famigerada franquia.

Sem sombra de dúvidas, KH3 é um esmero à parte. Seja em seu aspecto visual, seja em suas mecânicas de combates. Vale também ressaltar, a inclusão de novos mundos – como o de Toy Story e Big Hero, por exemplo – não são apenas novos locais, mas sim um micro jogo dentro do jogo. Assim, o terceiro capítulo foi mais do que um enceramento a jornada de Sora, mas uma grande carta de amor aos inúmeros fãs.

Menções Honrosas

Fevereiro com cara de final de ano

O segundo mês do ano pareceu mais com os meses que antecedem o final do ano. Fevereiro veio repleto de grandes lançamentos entre eles: retorno de franquias e novas apostas. Desta forma, alguns destes grandes lançamentos se centraram em uma data específica, 15 de Fevereiro. Certamente, este dia  ficará marcado de uma vez por todas no mundo dos games.

Primordialmente, um game deu o que falar em Fevereiro. Apex Legends – o novo game da Respawn – chegou com os “dois pés na porta” e nos pegou de surpresa. Este novo Battle Royale Shooter ambientado no universo de Titanfall veio para revolucionar o famigerado gênero. Com um gameplay frenético – ao estilo Titanfall – um sistema de classes – assim como em Overwatch – e, totalmente Free-To-Play foram o suficiente para sua iminente popularização. Este repentino destaque foi capaz de desbancar o insuperável Fortnite em números de jogadores ativos e visualizações na Twitch.

Dia 15 de Fevereiro foi tenso

Far Cry New Dawn foi um dos quatros games que escolheram a quinzena de Fevereiro como data de lançamento. A continuação direta de Far Cry 5 nos pegou de surpresa com um jogo totalmente completo ao invés de uma expansão. Embora com uma promessa de uma nova aventura, o conjunto da obra esboçou algo familiar. O mapa e suas mecânicas lembram muito seu antecessor o que fez da experiência repetitiva, embora divertida.

A franquia Metro ganhou seu destaque durante a geração passado com dois títulos: Metro 2033 e Last Light. Esta franquia baseada no romance de Dmitriy Glukhovskiy traz uma realidade alternativa em terras Russas. Assim, este ano a série ganhou um terceiro título: Metro Exodus. A terceira odisseia em território Russo impressionou com seus gráficos e detalhes, porém seus problemas técnicos frustrou esta experiência.

Jump Force chegou de surpresa durante a E3 2018 com a promessa de trazer o maior crossovers do universo dos animes e mangás. Entretanto, a presença dos mais icônicos personagens destes universos não foram suficientes para sobressair sua trágica experiência. Telas loadings constantes e demoradas, um visual sem muitos detalhes e um combate limitado foram os expoentes para sua amargar e decepcionante recepção. De fato, Jump Fosse foi primeira grande decepção de 2019.

Crackdown 3 – ou “Crackudão 3” como o apelidamos aqui na redação – fecha a lista dos quatros games que chegaram dia 15. O The Last Guardian da Microsoft veio com a promessa de trazer um mundo virtual totalmente destrutivo onde o caos não tem limites. No entanto, seu gameplay simples e um mundo sem vida fazem de Crackdown 3 uma experiência rasa, porém divertida. Sobretudo, o tardio título da Microsoft é uma grande homenagem aos games OldSchools onde a diversão está em primeiro plano.

A Bioware também veio a campo em Fevereiro

Após a má recepção de Mass Effect: Andromeda, a Bioware decidiu sair da “casinha” com uma nova IP. Anthem teve sua primeira aparição na E3 2017 com um gameplay fantástico e lindo aos olhos. Assim, o primeiro MMO da Bioware tinha a tarefa de superar a já consagrada franquia Destiny e o recém-chegado The Division. Desta forma, Anthem veio com a promessa de evoluir o gênero MMO e entregar uma experiência exploratória nunca vista antes.

Contudo, o produto final não agradou aos ávidos pelo o título. Assim, o novo título da Bioware pecou na falha de todos os MMO’s, ser repetitivo. Embora o storytelling tenha potencial, será algo que virá através de atos. Ademais, as inúmeras missões presentes no game são repetitivas e exaustivas, embora o gameplay seja seu maior acerto. Anthem não é um jogo ruim, mas sua chegada deveria ter demorado um pouco mais. Assim, o novo título da Bioware foi à nossa segunda decepção deste ano.

Menções Honrosas
  • The Division 2 – Metacritic: 84

Março foi o mês dos “Demônios chorarem”.

Devil May Cry 5 foi um sonho que esperamos se tornar realidade há 11 anos. Desde o lançamento de Devil May Cry 4, nada sobre uma sequência canônica havia sido comentada ou revelada.

Eis que este sonho é mais real do que nunca. DMC 5 chegou ao PS4, Xbox One e PC em 8 de Março. Dando continuidade a jornada de Nero e Dante a quinta odisseia demoníaca traz a participação de um novo personagem jogável e o retorno de velhos, e novos nomes ao elenco. Portanto, o novo título traz o que há de melhor ao gênero hack and slash tudo isso somado a uma narrativa emocionante do começo ao fim. Certamente, isso fez de Devil May Cry 5 o melhor game da série.

No dia 22 fomos desafiados pelo o mais novo game da From Software, Sekiro: Shadows Die Twice.  A nova obra do estúdio detentor da série Souls e Bloodborne trouxe uma experiência atípica do tradicional. Sekiro nos desafiou do início ao fim nos fazendo ser resilientes e habilidosos a cada novo cenário. A nova obra de Miyazaki se deixou subestimar, mas este senso de segurança – pelo fato de ter um  personagem  passivo de habilidades – é logo quebrada quando estas vantagens não usadas com precisão. Certamente, nós aqui da redação tivemos a paciência levada ao nível zero.

2019

Fatalities, fatalities e muitos fatalities!

Abril foi um mês especial para os amantes de games de luta. Falo isso pelo o simples fato do quarto mês do ano ser o escolhido para o lançamento de Mortal Kombat 11. Deste modo, o novo título desta famigerada franquia chegou às lojas em 23 de Abril e veio com tudo trazendo uma super produção cinematográfica reunindo um grande número de personagens.

Além disso, o novo sistema de combate deu uma nova cara às partidas casuais e ao competitivo. Em suma, MK 11 sem dúvida é o melhor game da franquia e de fato a NetherRealm aprendeu com o passar dos anos com seus respectivos títulos.

E pra fechar o mês de Abril, Days Gone finalmente fez sua estreia no dia 26. O exclusivo da Sony trouxe uma temática pós-apocalíptica em um mundo aberto e hostil. Embora tendo um storytelling bem desenvolvido, seu mundo trouxe uma escassez do que se fazer. Assim, o título pecou no detalhe que games “open worlds” tropeçam: em mundos gigantes, porém vazios.

Maio bem “mais ou menos”

Em maio tivemos apenas dois lançamentos relevantes: A Plague Tale: Innocence e Rage 2, ambos lançados no dia 14. O mais novo game da Asobo com distribuição da Focus Home Interactive nos levou para a Europa de 1943. Assim, este período obscuro europeu foi protagonizado por uma das maiores peste existente no mundo:a Peste Negra. Desta forma, toda o storytelling é tem como plano de fundo este acontecimento. Além disso, sua jogabilidade é fruto de inspiração de conceitos de sucesso encontrados em The Last of Us e Brothers: A Tale of Two Sons. A Plague Tale: Innocence agradou a muitos, porém sua limitação ocasionou muitos problemas técnicos. Isso porque, talvez, por se tratar de um projeto ambicioso quem estava a frente não tinha com o suficiente para investir.

Rage 2 foi fruto da parceria entre a id Software e a Avalanches Studios. E a junção deste dois grandes estúdios foi uma experiência frenética e explosiva em alta escala. A sequência do game de 2011 trouxe um gameplay diversificado e totalmente passivo ao jogador. Com o controle do personagem somos capazes de criar o caos através do controle e do mouse e teclado, lembrado que o game ganhou versões para consoles e PC. No entanto, Rage 2 peca no mesmo erro do primeiro título: mundos gigantes sem profundidade.

  • Metacritic: 81

Uma E3 2019 sem a Sony

A versão da E3 deste ano foi a mais diferente de todas já feitas. No início do ano fomos pegos de surpresa com a saída da Sony da feira. Logo, o caminho ficou livre para a Microsoft fazer seu show sem nenhuma pressão de concorrentes. Consequentemente, apresentando suas novidades e o futuro da plataforma.

Sobretudo, a E3 2019 criou muita expectativa por tudo que foi semeado na edição anterior. No entanto, o que presenciamos foram conferências sem novidades e falta de algo impactante, com exceção da conferência da Square Enix e Nintendo.

Vamos lá!

A Microsoft veio com a promessa de 14 exclusivos para o evento e uma prévia do novo console, intitulado no evento com: Project Scarlet. Além disso, um dos momentos mais impactantes da conferência foi à revelação da data de lançamento de Cyberpunk 2077 feita por ninguém menos que Keanu Reeves e um trailer de Halo Infinite. Ademais, só foi mostrado o que já sido anunciado.

Já a Bethesda, veio a campo certa no que iria focar em seu show. Embora perdendo bastante tempo com algo desnecessário – Fallout 76Doom Eternal, GhostWre e Deathloop tomarão a cena e salvaram a conferência. A Ubisoft até começou bem com Watch Dogs Legion, mas o que veio em seguida fez sua conferência cair de ladeira abaixo. O Showcase da Square Enix prometia grandes novidades, e assim se fez. A empresa japonesa não teve pena e mexeu com os corações dos fãs trazendo FF 7 Remake, Remaster de FF 8 e o tão esperado game dos Vingadores com data de lançamento. Por fim, a Nintendo de forma discreta tomou novamente os holofotes. Além de anunciar seus vindouros títulos, ela anunciou a sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild.

Em resumo, esta edição da E3 foi uma das piores em termos de novidades e momentos de “explodir a mente”. No entanto, é justificável, a nova geração já bate às portas e a atual se arrasta para seu término.

Após a E3, fomos consumidos pela a nostalgia

Depois da ressaca da E3 2019 foi a hora de vermos o que nos aguardava no final do mês de Junho. E o restinho do mês de Junho foi pura nostalgia para nós amantes de games.  Primeiramente, já no dia 18 fomos pegos pela a nostalgia de um dos criadores do clássico Castlevania: Symphony of the NIght. Bloodstained: Ritual of the Night foi uma completa carta de amor aos fãs do famigerado Castlevania para PS1. O título não teve vergonha de trazer todos os aspectos e referência do título o qual foi inspirado. Seja no menu de itens, seja no level design.

Em resumo, Koji Igarashi nos presenteou com mais uma obra de arte. Sobretudo, nos mostrou como seria um Castlevania em 2D nos dias atuais.

  • Metacritic: 82

No dia 21, foi a vez do marsupial mais conhecido no mundo dos games dá as caras após sua trilogia de jogos remasterizados, em 2017. Deste modo, Crash Team Racing Nitro Fueled veio como remake da versão de 1999. Não há dúvidas do tamanho esmero colocado nesta versão com gráficos atuais, principalmente no respeito aos detalhes. Em suma, o retorno de Crash alegrou nossos corações com uma bela nostalgia em uma ótica atualizada.

Samurai Shodown encerrou este final de mês mais do que nostálgico. Lançado no dia 25, o remake do primeiro game, originalmente, lançado em 1993 para Super Nintendo e outras plataformas, trouxe um avanço gráfico bem satisfatório com combates mais críveis e realísticas. Certamente, uma ótima pedida para os amantes de games de luta. Sobretudo, aos fãs da série.

  • Metacritic: 81

Menções Honrosas
  • The Sinking City – Metacritic: 71
  • Super Mario Maker 2 – Metacritic: 88 / Combo Infinito: 9.0

As férias de 2019 não foi tão convidativo para os games

O mês de Julho teve dias bem alternados de lançamentos. No entanto, pouco foram os títulos presentes neste mês tão especial. Entre os games que optaram o primeiro mês do segundo semestre para chegarem às lojas, somente Marvel Ultimate Alliance 3 e Wolfenstein: Youngblood se destacaram.

O crossover da Marvel nos games retorna como um título  – totalmente – exclusivo de Nintendo Switch. Assim, esta reunião dos maiores heróis da Marvel chegou ao híbrido da NIntendo no dia 19. Embora o título sendo bastante aguardado, sua execução foi desastrosa. Poluição visual, progressão repetitiva e combates confusos foram os expoentes de uma experiência desagradável. Em contrapartida, o papel empenhado no storytelling e na adaptação dos famigerados heróis é louvável.

  •  Metacritic: 73

Já no fim do mês, o mais novo game da franquia do exterminador de Nazistas retorna com uma aventura – totalmente- nova. Wolfenstein: Youngblood narra a aventura das irmãs gêmeas – filhas de B.J. Blazkowicz –  fazendo o que seu pai faz de melhor, trucidar nazistas.

Este novo título, mesmo sendo um spin off, conseguiu inovar as mecânicas de gameplay e tornar esta experiência totalmente nova. Umas das grandes característica é a função coop; em seguida temos a vasta customização tanto de personagens com skins.e as armas; e por fim, a grande atuação das filhas de B.J. Estas duas elevam o teor cômico presente na franquia a um novo nível. Em resumo, Youngblood traz uma experiência simétrica a de Wolfenstein 2, porém autêntico em alguns detalhes.

Menções Honrosas
  • Final Fantasy XIV: Shadowbringers – Metacritic: 92
  • Stranger Things 3: The Game – Metacritic: 74
  • Sea of Solitude – Metacritic: 71

Em Agosto fomos consumidos pelo o misterioso Control

Assim como em Junho e em Julho, Agosto reservou seu final de mês para trazer bons lançamentos. No dia 27 de Agosto o novo título da Remedy, Control, bateu às portas do PS4, Xbox One e PC. Control é misterioso, viciante e constante. Sua jogabilidade Controlvania , além da história, proporcionaram uma experiência incrível e gráficos de cair o queixo. Mergulhando fundo no ray tracing, o título trouxe os melhores efeitos de iluminação desta atual geração e mostrando o lampejo do que veremos na próxima geração. Em resumo, Control, sem dúvidas, garantiu um espaço no hall de melhores games da Remedy. E o estúdio trilha um rumo promissor desde então.

No dia 30 de Agosto fomos levados para a floresta assombrada de “A Bruxa de Blair”. Esta nova adaptação deste clássico cult trouxe uma nova perspectiva do saudoso filme. Desenvolvido pela Bloober Team – a mesma detentora da franquia Layers of Fear – o game ganhou versões para Xbox One e PC. Bruxa de Blair foi fiel e trouxe uma nova camada a obra original. Apresentando um acontecimento anterior ao primeiro filme, isso só expandiu o que a obra original  já havia partilhado. Já seu gameplay, é uma mistura de grandes nomes do gênero. Toda sua jogabilidade traz elementos de Outlast – por conta do uso da câmera – e do próprio Layers of Fear. Em contrapartida, o título tem suas particularidades com  mecânicas criativas que se encaixam com a atmosfera criada.

Menções Honrosas

Setembro deu início ao melhor período do ano para o games

Como de costume, os últimos meses do ano são os melhores, os mais acirrados – ou melhor dizendo – rentáveis para a indústria. É neste período que se encontram os principais lançamentos de todo ano e uma maior quantidade de jogos, e em 2019 não foi diferente. Nestes seis anos de oitava geração de consoles, 2019 vem sendo bem proveitoso.

Setembro veio carregado de grandes títulos de franquias já consagradas e novas apostas da indústria. No nono mês do ano tivemos a felicidade de rever o retorno da franquia Gears; a tão aguardada remasterização de um dos melhores Final Fantasy, Final Fantasy VIII; tivemos também o retorno da famigerada franquia da GearBox com: Borderlands 3; PES e FIFA também escolheram setembro para desbravarem mais uma disputa acirrada nos gramados digitais. Ademais, outros títulos ganharam seus devidos destaques neste mês tão movimento da indústria de games.

Gears de “cara” nova

Gears 5 veio com uma grande responsabilidade após um final nada agradável em Gears 4. O novo título resolveu mudar o protagonismo trazendo uma narrativa mais densa e dramática, além de variar seu segmento multiplayer. De fato, tudo isso foi alcançado com grande êxito. Esta nova perspectiva entregue aos olhos de um protagonismo feminino – algo inédito na franquia – trouxe uma camada a mais na narrativa da série. Esta visão mais profunda dos personagem não alcançou somente Kait, mas, também aos demais personagens. Por fim, a experiência deixada tanto no single-player, quanto no multiplayer são satisfatórias, principalmente no single-player onde são colocadas novas mecânicas que torna a experiência mais dinâmica e intuitiva.

O futebol tomou conta do mês de Setembro

Primeiramente com a franquia futebolística da Konami. eFoootball PES 2020, mas não se engane, é o mesmo PES que vemos todos os anos. Esta nova edição do Pro Evolution Soccer embora trazendo aspectos iguais aos títulos anteriores, finalmente a Konami ouviu nossas súplicas.

Jogabilidade… Sim, a jogabilidade que tanto pedimos foi acertada. PES 2020 trouxe uma experiência em seus gramados virtuais satisfatória e gostosa de se ter. Tanto no controle da bola, quanto na movimentação dos jogadores foram ajustados entregando uma jogabilidade que tanto pedimos. Por outro lado, o game desliza em alguns aspectos que em toda edição deixam a desejar como é o caso da narração e das licenças. Este desleixo por parte da Konami não desmerece todo o acerto em sua jogabilidade. No entanto, limitou a experiência que  o game poderia propôr no que tange a imersão dentro de seus gramados.

FIFA 20 também fez sua aparição nos gramados virtuais com a presença de um novo modo, VOLTA. Este modo que tenta resgatar um saudoso e querido FIFA Street traz partidas mais rápidas e dinâmicas. No entanto, FIFA 20 não chegou com tudo este ano e sua proposta se estruturou no modo VOLTA onde o mesmo não teve tanto impacto.

  • Metacritic: 79
Finalmente Borderlands 3

A tão aguardada sequência de Borderlands 2 finalmente chegou entre nós, Borderlands 3 é tudo que os fãs desejavam. Após uma a grande espera, a GearBox entregou algo que seus devotos fãs esperavam, e além. O título caprichou no quesito gameplay. Além disso, o game possui uma grande variedade de habilidades e armamentos à cargo do jogador, além de manter seu característico humor. Entretanto, o mais novo filho da GearBox não se exime de falhas, tais como: os bugs. BD3 é repleto de bugs e quedas de frame rate, mas tudo pode ser resolvido com futuros patches e atualizações.

Menções Honrosas
  • Final Fantasy VIII Remastered – Metacritic: 82 / Combo Infinito: 8.5
  • The Legend of Zelda: Link’s Awakening – Metacritic: 88 / Combo Infinito: 9.5
  • Cold vein – Metacritic: 71
  • The Surge 2 – Metacritic: 78 / Combo Infinito: 8.0

Um Outubro não muito recheado, mas com importantes lançamentos.

O primeiro dia do antepenúltimo mês do ano começou da melhor maneira possível. Destiny 2 ganhou dois novos lançamentos, Destiny 2: New Light e sua mais nova expansão: Fortaleza das Sombras. A mais nova versão comercializada do título, New Light, veio totalmente free-to-play para todos os jogadores com todos os conteúdos do jogo base e do primeiro ano do game. Ademais, alguns conteúdos do Ano 2 foram disponibilizados como: Artimanha, a Forja do Arsenal Negro e algumas equipamentos exóticos.

Além de New Light, como mencionado, Fortaleza das Sombras é a nova odisseia que os guardiões do MMO da Bungie irão enfrentar. De volta à Lua, nós guardiões deveremos combater as novas ameaças que surgiram neste satélite natural. Novos conteúdos foram adicionados para fazer desta expansão semelhante a “ A Ascensão do Ferro” de Destiny (2014). Nesta nova expansão foi prometido um total de 4 temporadas com novas missões e recompensas satisfatórias. A medida que Destiny chega ao seu ponto de chegada, a Bungie quer garantir para seus fãs uma experiência ainda mais longeva e satisfatória.

2019 não foi o ano para Ghost Recon  

Ghost Recon: Breakpoint chegou em 4 de Outubro com a promessa de ser melhor, mais denso e completo do que Wildlands. Breakpoint se encheu de promessas que no fundo já sabíamos que seria mais do mesmo. O novo título, como de costume da franquia, traz um background chamativo, mas seu desenvolvimento é insosso e desinteressante. Mas você pode até questionar: Ghost Recon tem foco em gameplay e não em enredo. De fato, seu forte está em sua jogabilidade. Mas quando este aspecto também não é bem executado? Ghost Recon: Breakpoint além de uma história fraca, traz um gameplay com missões repetitivas e cansativas somados à constantes problemas técnicos.

Embora com o calendário bem datado, o mês de Outubro atingiu seu ápice no dia 25. Neste dia, três grandes lançamentos chegaram às prateleiras das lojas de todo o globo. MediEvil, Call of Duty: Modern Warfare e The Outer Worlds escolheram o vigésimo quinto dia de Outubro para entregarem suas respectivas experiências.

Um clássico de PS1 chegou para a atual geração

O famoso e adorado hack and slash do PS1 deu novamente o ar de sua graça em em um belíssimo remake para PS4. MediEvil chegou ao atual console da Sony com gráficos atuais e mecânicas revisadas aos dias de hoje. No entanto, o esmero dado a aparência do título não foi o mesmo depositado em suas mecânicas. Infelizmente, o remake, que não deixa de ser de luxo, sofreu com os mesmo problemas da versão original, de 1998.

O Call of Duty que tanto pedimos

Em 2019 foi a vez da Infinity Ward nos entregar um novo game da franquia Call of Duty. Após o trágico Infinity Warfare – pelo menos nas críticas, mas que se mostrou o contrário nas vendas – o estúdio decidiu trazer de volta aquilo que outrora o fez ser reconhecido até hoje. Call of Duty: Modern Warfare é o reboot de todos os games do segmento MW dentro da franquia Call of Duty. Assim, se você já jogou todos os quatro games da série MW, desconsidere tudo que você já tem por conhecido. Mas, se você ainda é leigo na série esta pode ser o ponto de partida ideal.

Pois bem, esta inicialização foi protagonizada pelo o saudoso e querido Cap. Price, no entanto, esta nova aventura militarista terá como palco a guerra como ela é hoje. Novos e velhos conhecidos foram inseridos nesta trama considerada a mais dramática e eletrizante já contada nos 16 anos de franquia. Ademais, Modern Warfare (2019) trouxe uma experiência online ainda mais longeva com dois novos modos, incluindo o multiplayer, Sobrevivência e o Spec Ops. Todas estas, com progressão compartilhada com o modo campanha somadas a uma experiência sem loot box e/ou microtransações. No mais, Modern Warfare é o COD que sempre pedimos e o título fez jus trazendo uma experiência completa e satisfatória para o jogador.

O sucessor espiritual de Fallout: New Vegas

The Outer Worlds, novo game da Obsidian que agora faz parte dos estúdios da Microsoft, trouxe tudo aquilo que esta desenvolvedora sabe fazer de melhor, RPGs. O título é uma mistura de Fallout: New Vegas, obra da Obsidian, e de Mass Effect, e o resultando é uma perfeita harmonia entre estas duas grandes influências.  No entanto, embora trazendo consigo conceitos de sucesso, The Outer Worlds é original e traz uma experiência de RPG robustas e complexa como manda a cartilha.

  • Metacritic: 86

Menções honrosas
  • Plants vs. Zombies: Battle for Neighborville – Metacritic: 78 / Combo Infinito: 7.0
  • Concrete Genie –  Metacritic: 75
  • The Witcher 3: Wild Hunt (Nintendo Switch) – Metacritic: 93/ Combo Infinito: 8.5
  • Overwatch (Nintendo Switch) – Metacritic: 73
  • Monkey King: Hero is Back – Metacritic: 61 / Combo Infinito: 7.0
  • Luigi’s Mansion 3 – Metacritic: 85 / Combo Infinito: 9.0

Em Novembro reconectamos o mundo, pisamos fundo no acelerador, usamos sabres de luz e presenciamos um milagre nos videogames.

Novembro, certamente, foi um dos meses mais agitados e prazerosos para ser um gamer. No penúltimo mês do ano (2019) fomos alvejados por grandes lançamentos dos mais diversificados gêneros dentro de indústria. Entre os grandes lançamentos tivemos o tão comentado e misterioso Death Stranding; tivemos também o retorno de Need for Speed – que ultimamente vem sofrendo com uma perda de identidade; finalmente fomos presenteados com um game de Star Wars com um seguimento single-player, vista os dois anteriores títulos, Battlefront 1 e 2, voltados para o multiplayer; e por fim, o sonho utópico de uma sequência para a franquia Shenmue nos videogames se realizou, Shenmue 3 pousou no mês de Novembro como mais um capítulo da árdua jornada de vingança de Ryo Hazuki. Além destes, outros títulos abrilhantaram o penúltimo mês do ano com novas ideias e mecânicas.

Começando por Death Stranding, o misterioso e ambicioso game de Hideo Kojima deu as caras no dia 8 de Novembro como exclusivo de PS4 – mas como bem sabemos uma versão do game para PC chegará em 2020. Enfim, a nova odisseia criada por Kojima nos trouxe uma experiência cinematográfica nunca vista antes dentro da indústria. O elenco que compôs toda a espinha dorsal da narrativa é de grandes nomes de Hollywood. Tais como: Norman Reedus, Mads Mikkelsen, Lea Seydoux, Guillermo del Toro, Tommie Earl Jenkins, Margaret Qualley e Lindsay Wagner. Todo este super elenco foram essenciais no desenvolvimento de toda a mitologia criada por Death Stranding.

Entretanto, Death Stranding não se estrutura apenas de seu poderoso elenco. O novo game de Kojima trouxe uma mecânica atípica do mercado baseada em entregas com o intuito de reconexão. Embora dividindo opiniões, esta mecânica  é coesa a narrativa e trouxe uma nova faceta ao segmento social nos games.

Need for Speed 2019 nos devolveu a nostalgia

Need for Speed: Heat, novo título da franquia, chegou também em 8 de Novembro com uma proposta mista de levar de uma vez por todas NFS ao lugar que nunca deveria ter saído. Heat é um mix de técnicas usadas em Payback com lembranças da série Underground, e porque não Most Wanted. Em suma, este novo título trouxe uma experiência dinâmica com corridas a luz do dia e durante a noite com o protagonismo dos neons. Dito isso, esta proposta se assemelha bastante com a usada por Dying Light, onde durante o dia tínhamos  uma abordagem e durante a noite tínhamos outra.

Em resumo, Heat foi capaz de trazer o sentimento da consagrada série Underground com diversos aspectos, sobretudo em trazer um gameplay dinâmico e impulsionante.

E pra fechar o mês de Novembro, a volta de um Star Wars single-player e o milagre chamado Shenmue 3.

No dia 15 de Novembro fomos presenteados com um novo game de Star Wars. No entanto, este, diferente da série Battlefront, também produzida pela EA, seria totalmente single-player com uma enredo digno da franquia. Dito isso, após longos anos sem uma experiência single-player em Star Wars, desde Force Unleashed, uma nova aventura foi criada pela a Respawn dentro do universo intergalático da Disney.

Star Wars: Jedi Fallen Order traz todo o “pedigree” da franquia em uma história que se passa entre os eventos do Episódio III – A vingança dos Sith. E não se preocupe, essa jornada foi feita com grande esmero e digna de Star Wars. Quanto ao gameplay, sua estrutura foi construída  em conceitos criados por Sekiro e a franquia Uncharted. Tudo isso incorporado em uma temática que Star Wars proporciona, foi a combinação perfeita. No entanto, Jedi Fallen Order não é isento de falhas, porém estes deslizes não se sobressaem ao conjunto da obra.

No dia 19 finalmente o sonho utópico de uma sequência para Shenmue 2 se tornou realidade. Shenmue 3 ganhou vida e nos emocionou com sua nostalgia. Yu Suzuki entregou o que os fãs tanto esperavam durante estes, longos, 18 anos. A continuação da  jornada de Ryo Hazuki ganha novos capítulos mantendo a essência que nos conquistou a 20 anos atrás. O conjunto da obra é uma verdadeira carta de amor aos devotos fãs e a certeza que ainda não é o fim da franquia. No entanto, o erro de S3 é que ele traz consigo o espectro dos títulos anteriores em meio a geração a qual nos encontramos. Esta decisão pode ter sido uma decisão de Yu Suzuki para preservar e presentear os fãs.

Menções Honrosas

Dezembro foi o mês de Hidetaka Miyazaki e o início da nova geração de consoles

Como é de costume, em Dezembro acontece o último grande evento dos games do ano, o The Game Awards. Cerimônia esta, que premia os relevantes games lançados durante todo o respectivo ano. Desta forma, em 2019 não foi diferente, mais uma edição do TGA veio ao ar repleto de novidades com anúncios de vindouros título e o tão aguardado prêmio de “melhor jogo do ano”.

Em consequência, os seletos concorrentes fizeram por merecer, outros foram surpresas para muitos. Mas no fim, a unanimidade prevaleceu e Sekiro: Shadows Die Twice levou a coroa de “game of the year”. Assim, como em 2015 e em 2017 a escolha não gerou discussões, o senso comum que Sekiro foi superior prevaleceu. E não foi pra menos, o recente título da From Software foi o estopim de um conceito criado por Miyazaki durante estes 10 anos, que habitou em duas gerações de consoles, e que finalmente foi reconhecida pela a indústria.

Por outro lado, o TGA ao longo dos anos, desde seu nascimento em 2014, vem se tornando um grande palco para os games. E sua relevância vem o tornando um grande evento de games, e não apenas uma simples premiação.  Ano passado, fomos surpreendidos com grandes anúncios e este ano o patamar se elevou. A edição 2019 do evento deu início a nova geração de consoles de uma vez por todas. Durante a cerimônia o novo console da Microsoft, intitulado de Xbox Series X, foi revelado ao mundo, além do anúncio de HellBlade II. Como se não bastasse, um dos primeiros exclusivos para PlayStation 5 foi também anunciado, GodFall.

Enfim, uma coisa é certa, trazer o anúncio de um console de nova geração não é pouca coisa e isso só mostra o quanto as developers e as empresas estão se sentindo atraídas pelo o formato do evento.

Em suma, esta foi nossa retrospectiva do ano de 2019 no mundo dos games e esperamos vocês, novamente, próximo ano que promete ser incrível. Se esquecemos de algum detalhe, mencione na área destinada aos comentário, além, é claro, de dar sua opinião deste ano que passou.

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